BPN poderá aumentar capital até 45%

O BPN, detido pelo Grupo SLN, poderá aumentar o capital até 45%, continuando a ser controlado pelo Grupo, garante o novo presidente Miguel Cadilhe.

Para já, o responsável admite ter assistido a várias manifestações de interesse, não querendo adiantar, no entanto, nomes. «Há interesse de accionistas que vão ser de referência, uns nacionais, outros estrangeiros», refere o mesmo, em conferência de imprensa.

Ainda não se sabe quanto é será o preço das acções nesta operação, um valor que será divulgado dentro de dois meses, consoante a avaliação de um banco de Investimento que será escolhido brevemente.

Quando questionado se há interesse por parte da Líbia ou Angola, Miguel Cadilhe diz apenas que tem boas relações com Angola, devido à parceria que tem com o Banco Angolano de Investimentos (BAI), nomeadamente no Brasil, onde o BPN detém 80%.

Operação faseada

De acordo com Miguel Cadilhe esta operação de aumento de capital será feita de forma faseada. A primeira etapa está reservada a clientes, colaboradores e accionistas do banco e do Grupo.

A segunda fase destina-se a accionistas de referências nacionais e estrangeiros.

Neste momento, com um capital social de 300 milhões de euros, o BPN tem um único accionista: o SLN SGPS.