Vieira da Silva confia que taxa de desemprego será de 7,6 % - TVI

Vieira da Silva confia que taxa de desemprego será de 7,6 %

Vieira da Silva (arquivo)

Ministro do Trabalho diz que dados devem melhorar depois do 1º trimestre

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O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social reforçou esta sexta-feira a estimativa do Governo em alcançar no final do ano uma taxa de desemprego de 7,6 por cento, valor já conseguido neste primeiro trimestre, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a agência «Lusa», o ministro considera que os dados do desemprego são sazonais e a tendência que se tem verificado é que a partir do primeiro trimestre há alguma melhoria deste indicador e, por isso, «é natural que melhore no período central do ano», disse José Vieira da Silva, que mantém a convicção de que no final do ano a meta do Governo seja alcançada.

«Tudo irá depender da resposta da economia e de Portugal conseguir atravessar esta fase mais difícil», sublinhou o governante.

Em 2007, a taxa de desemprego em Portugal ficou em 8,4%.

O ministro referiu ainda que a ambição do Governo é colocar Portugal em níveis históricos, apontando para uma taxa de desemprego próxima dos cinco por cento, mas nesta fase «sabemos que é preciso que a economia responda».

Menos 42 mil desempregados

Em conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, Vieira da Silva disse que os números divulgados esta sexta-feira mostram «uma dinâmica que já não acontecia em Portugal há muito tempo».

«São menos 42 mil pessoas desempregadas e mais 55 mil postos de trabalho criados. É indiscutível que são dados positivos. Pelo segundo trimestre consecutivo o desemprego baixou em Portugal, o que já não acontecia há muitos anos», destacou o ministro.

Ainda assim, Vieira da Silva disse que o Governo encara com «prudência» estes dados devido à situação «mais difícil que as economias portuguesa e internacional estão atravessar».

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego situou-se nos 7,6% no primeiro trimestre do ano, o que traduz uma queda de 0,8 pontos percentuais face ao mesmo trimestre do ano anterior.
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