A UGT defendeu esta quinta-feira aumentos salariais superiores a 3% para os trabalhadores da função pública em 2009, assim como um «aumento extraordinário» das pensões aproveitando a folga proporcionada pelo crescimento das receitas da Segurança Social.
«Se a proposta de 2,9% for o resultado final das negociações houve um simulacro e não foi respeitado o direito à negociação», disse o secretário-geral da UGT, João Proença, citado pela «Lusa», no dia em que governo e sindicatos iniciaram as negociais salariais para 2009 com base numa proposta governamental de 2,9%.
Para João Proença «um bom resultado da negociação era um aumento dos salários superior a 3%».
A central sindical pediu ainda ao Governo um «aumento extraordinário das pensões para além da fórmula fixada na lei» porque «os pensionistas sofrem fortemente com a inflação».
É possível aumentar extraordinariamente as pensões, disse João Proença, «sem pôr em causa a sustentabilidade financeira da Segurança Social já que para 2009 se prevê um crescimento de receitas de 6%».
A fórmula de cálculo das pensões tem em conta o crescimento económico e a inflação, já que se pressupõe que quanto maior o crescimento da economia portuguesa maiores as receitas da Segurança Social e logo, maiores as verbas a aplicar aos pensionistas.
UGT defende aumentos superiores a 3% para 2009
- Redação
- CPS
- 23 out 2008, 19:27
Central sindical pediu ainda ao Governo um aumento extraordinário das pensões
Continue a ler esta notícia