Direito de Resposta: Sócrates vaiado em Viana do Castelo - TVI

Direito de Resposta: Sócrates vaiado em Viana do Castelo

STAL reage a notícias relativas a protestos durante cerimónias do 10 de Junho. Leia a nota de redacção no final

«A Direcção Regional de Viana do Castelo do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local, Pessoa Colectiva n.º 500912742, com sede à Avenida Manuel Xavier, n.º 3, 1º, Caminha, vem, ao abrigo do disposto nos artigos 2º n.º 2 al.c), 24º e 25º da Lei de Imprensa (lei n.º 2/99 de 13/01) exercer o seu direito de Resposta, nos termos e com os seguintes fundamentos:

1 - No passado dia 10 de Junho de 2008, o V/jornal lançou uma notícia intitulada «10 de Junho: Sócrates vaiado pela população», na qual são feitas referências de facto a este sindicato e seus associados, de todo em todo inverídicas e erróneas.

2 - Cumpre, pois, esclarecer a verdade dos factos, o que pretendemos no exercício do direito de resposta que nos compete.

3 - No passado dia 10 de Junho de 2008, a Direcção Regional de Viana do Castelo do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), aproveitando as comemorações do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades na sede do distrito, decidiu através dos seus dirigentes, delegados e activistas, dar um sinal em desacordo com as propostas governamentais que perseguem a maioria dos trabalhadores das autarquias.

Considerando e respeitando o simbolismo da efeméride, procurou-se não ferir susceptibilidades, existindo a preocupação de ligar as reivindicações com o dia de Portugal, lançando-se o slogan «Também... Somos Portugal!», que esteve sempre presente nos meios usados.

No final, procurou-se um espaço que permitisse entregar ao Sr. 1º Ministro e S. Exa. Sr. Presidente da República um documento reivindicativo que o último acabou por aceitar e o primeiro ignorar.

Ficou determinado que os cerca de 50 sindicalistas presentes na acção e identificados com camisolas pretas com a mesma mensagem «Também... Somos Portugal», se iriam manter em silêncio, em atitude de respeito, confirmada pelas imagens passadas nas TVs.

Essa postura foi mantida durante a passagem de todos os governantes, incluindo o Sr. 1º Ministro, que entretanto foram passando em direcção ao edifício da AIM onde se iria realizar o final das cerimónias, embora a generalidade da população que se encontrava também no local, se tivesse manifestado ruidosamente aquando a passagem do Chefe do Governo.

Não é verdade que os sindicalistas insultassem o Sr. 1º Ministro. Não é verdade que as t-shirts fossem da CGTP. Era do STAL o símbolo que nos identificava (embora este esteja filiado na Central Sindical)».

NOTA DE REDACÇÃO: Ao contrário de outros órgãos de informação, o PortugalDiário estava junto dos representantes do STAL que marcaram presença em Viana do Castelo e constatou que a manifestação não foi silenciosa. Alguns elementos, que não todos, manifestaram-se, não com insultos, mas com vaias e gritos de «rua», por exemplo. Mas, de facto, não foram os únicos a fazer ruído, tal como escreveu o nosso jornal no artigo original. Houve quem vaiasse, mas também quem aplaudisse como é possível ler aqui.



Cumpre-nos respeitar o direito de resposta, mas não concordamos com as acusações, pelo que é anexado uma foto possível onde se vê pelo menos uma pessoa (círculo vermelho à direita) que assinala algo que não o silêncio. Em todo o caso, não se entende esta indignação pela cobertura jornalística, dado que no próprio dia todos os meios noticiaram esse mesmo comportamento, incluindo as televisões.
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