Cerca de 90 por cento dos trabalhadores não policiais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e alguns inspetores estão a aderir à greve, segundo o primeiro balanço do Sindicato dos Funcionários do SEF (SINSEF).
O SEF disse à Lusa que esta percentagem “não corresponde de todo à realidade”, mas não avançou outros números.
A paralisação teve a adesão "de vários inspetores", o que reforça, no entender da presidente do sindicato, Manuela Niza, disse à Lusa que esta "não é uma greve de uns contra os outros, mas sim pela dignificação do serviço".
Apraz-nos verificar que estamos todos junto e que os inspetores reconhecem as especificidades das nossas funções e que nos apoiam".
O protesto, indica o SINSEF, pretende "chamar a atenção" para a "morte lenta do SEF". Realça que os funcionários não policiais têm um "importante papel no serviço".
A parte documental é a primeira triagem de segurança, isto é, é na parte documental que se verificam algumas circunstância que depois pode espoletar a ação policial".
Quanto aos efeitos da greve, Manuela Niza disse que ao nível do atendimento documental "está tudo parado", mas que os postos de fronteira estão a funcionar normalmente.
A carreira não policial tem perto de 600 funcionários que trabalham no serviço documental, que inclui a emissão de passaportes, autorizações de residência e vistos gold, de um total de 1.200 funcionários do SEF.