Apito: arquivada queixa de advogado contra Carolina - TVI

Apito: arquivada queixa de advogado contra Carolina

  • Portugal Diário
  • 15 fev 2008, 16:50
Lourenço Pinto

Lourenço Pinto acusava autora de «Eu, Carolina» de difamação

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O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa arquivou uma queixa-crime do advogado Lourenço Pinto contra Carolina Salgado, a ex-companheira de Pinto da Costa, por denúncia caluniosa e difamação, refere a Lusa.

De acordo com o texto do despacho, estão em causa comentários e comportamentos que Carolina Salgado atribuiu ao advogado do Porto, e que este refuta peremptoriamente, relacionados com a agressão ao antigo autarca socialista Ricardo Bexiga e outros episódios investigados no âmbito do processo «Apito Dourado».

Em causa está nomeadamente uma passagem do livro «Eu, Carolina», em que a ex-companheira de Pinto da Costa assume ter intermediado a contratação de quem agredisse Bexiga e revela ter manifestado a Lourenço Pinto o seu arrependimento.

«Sim, mas ele ficou a falar», terá respondido o advogado, segundo Carolina Salgado.

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A ex-companheira de Pinto de da Costa disse também que Lourenço Pinto voltou a desvalorizar a agressão, depois de ver na TV o estado em que Ricardo Bexiga ficou.

Em conversa pessoal, o advogado teria também considerado - segundo Carolina Salgado - que o que o ex-autarca sofreu foi pouco porque «ainda abriu o telejornal a falar».

Estas afirmações - argumentou Lourenço Pinto na queixa agora arquivada - «são completamente falsas» e contribuíram para que o seu nome fosse «aviltado e ultrajado».

O DIAP/Lisboa entendeu, contudo, que «não se mostram excedidos os limites do socialmente correcto».

Apenas se relatou ao público «um assunto polémico»

«Apenas se visou relatar ao público um assunto polémico, não se descortinando uma actuação tendenciosa, com o intuito de atingir a honra e consideração alheia», refere o despacho de arquivamento do inquérito.

«De todo o modo, as eventuais imputações lesivas da honra e consideração pessoais e profissionais de Lourenço Pinto», que surgem na sequência da publicação do livro «Eu carolina» já foram objecto de investigação na comarca do Porto, «onde a arguida Carolina Salgado foi acusada do crime de injúrias», refere o despacho.

A queixa que deu origem a este despacho de arquivamento visava também a professora Fernanda Freitas, que ajudou Carolina Salgado na redacção do livro, e a própria empresa editora.
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