Madeira: produtos frescos podem faltar

A directora regional do Comércio, Indústria e Energia, Isabel Rodrigues, admitiu à Agência Lusa a possibilidade de ocorrer a falta de alguns produtos frescos na Madeira devido à greve dos camionistas no continente mas os combustíveis estão assegurados.

«Nós não temos ainda muita informação sobre isso mas se a greve se prolongar é possível que haja falta de alguns produtos», disse.

Isabel Rodrigues lembra, no entanto, haver uma produção local de carne, peixe, produtos lácteos, frutas e legumes que «poderá minimizar os impactos de uma chegada tardia de produtos vindos do continente» assim como a capacidade de armazenamento das grandes superfícies comerciais, retalhistas e distribuidores de bens essenciais.

No que diz respeito aos combustíveis, Isabel Rodrigues é de opinião que a greve dos camionistas não terá repercussões na Madeira dado que a trasfega é feita directamente do porto de Sines para os barcos que descarregam, depois, a carga no Centro Logístico de Combustíveis da região localizado no porto do Caniçal.

O vice-presidente da Associação Comercial e Industrial do Funchal, Duarte Rodrigues, disse também à Lusa admitir a eventual falta de alguns produtos frescos na região caso a greve não tenha fim «mas por enquanto não há nenhum reflexo».

Duarte Rodrigues refere que, semanalmente, a Madeira é abastecida por cinco navios de carga a partir dos portos de Lisboa e Leixões, sendo duas partidas às segundas-feiras (com chegadas às quintas-feiras) e outras três às sextas-feiras (com chegadas às segundas-feiras).