A Câmara de Vila do Conde afirmou esta terça-feira que «tudo irá fazer» para que a actividade da fábrica de pirotecnia onde esta terça-feira ocorreu uma explosão, provocando um morto e dois feridos ligeiros, «seja definitivamente proibida».
No comunicado, citado pela Lusa, a autarquia refere que «várias vezes» solicitou ao Departamento de Armas e Explosivos da Direcção nacional da PSP «informação sobre a legalidade da laboração» da fábrica em causa.
Adianta ter recebido «respostas de que esta estaria titulada por uma autorização provisória submetida a medidas de natureza cautelar».
Essas medidas passariam pela suspensão da fábrica de pólvora, bem como pela redução da capacidade de armazenamento do paiol de pólvora e pela manutenção da laboração apenas no que concerne ao fabrico de rastilho.
A câmara refere também que, num processo deste tipo, a Câmara se cinge ao licenciamento das construções necessárias.
Aliás, sempre que havia na zona envolvente uma pretensão para uma nova construção, era solicitada àquele departamento da PSP «informação sobre tal viabilidade, a qual só era deferida no caso do parecer ser favorável», acrescenta.
A Câmara de Vila do Conde lembra ainda que o parecer deste departamento da PSP «é obrigatório e vinculativo no âmbito do licenciamento das construções e da actividade».
A autarquia lamenta «mais um doloroso» acidente ocorrido naquela fábrica.
Vila do Conde: Câmara quer proibição de actividade de pirotecnia
- tvi24
- 4 mai 2010, 16:55
Reacção surge depois de explosão ter morto uma pessoa e ferido outras duas
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