O Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) instaurou na sexta feira um processo de inquérito e uma auditoria operacional para averiguar a atuaçäo policial na manifestaçäo de quinta feira no Chiado, em Lisboa, em que dois jornalistas ficaram feridos.
Em comunicado, a Direçäo Nacional da Polícia de Segurança
Pública (PSP) informa que, «sem prejuízo do processo de averiguações hoje aberto pela Inspeção Geral da Administração Interna», foram instaurados
um processo de inquérito e uma auditoria operacional.
Esta auditoria, adianta o comunicado a que a Lusa teve acesso, vai ser organizada pela Inspeção Nacional da PSP e pretende averiguar «a conformidade técnica e tática das referidas ações de reposição de ordem pública, ao nível do planeamento e da execução».
A PSP diz ainda que «lamenta o sucedido com os profissionais de imprensa que motivaram, num dos casos, a intervenção cirúrgica em unidade hospitalar».
Na quinta feira à tarde, em dia de greve geral convocada pela CGTP, a PSP e várias pessoas ligadas à plataforma 15 de Outubro envolveram-se em confrontos junto ao Largo do Chiado, em plena baixa lisboeta.
Depois de vários manifestantes terem arremessado objetos contra agentes policiais e de a esplanada do café A Brasileira ter sido praticamente destruída,
a PSP reforçou a sua presença com elementos das Equipas de Intervenção Rápida EIR) e do Corpo de Intervenção.
Durante os confrontos entre manifestantes e polícias, os fotojornalistas José Sena Goulão (da agência Lusa) e Patrícia de Melo Moreira (da France Presse), que se encontravam no local a fazer a cobertura do acontecimento,
foram agredidos pelas forças policiais.
Violência jornalistas: PSP abre inquérito
- tvi24
- CF
- 24 mar 2012, 00:31
Dois fotojornalistas foram agredidos quando faziam a cobertura da greve geral
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