A sindicância à Câmara Municipal de Lisboa «já acabou e aponta dezenas de irregularidades e ilícitos penais», revela o jornal Correio da Manhã.
Estes ilícitos devem vir a originar novos inquéritos ou ser integrados nos 36 casos que estão nas mãos da equipa coordenada por Maria José Morgado», nomeada em Julho pelo procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para coordenar a investigação de todos os inquéritos pendentes e aqueles que resultarem da sindicância em curso relativos à Câmara Municipal de Lisboa.
O jornal refere ainda que «o trabalho da magistrada Elisabete Matos [procuradora nomeada por Pinto Monteiro para realizar a sindicância] aponta para dezenas de casos de promiscuidade entre funcionários do município e empresas privadas na área do urbanismo».
Carmona Rodrigues diz que está contente com fim da sindicância
O ex-presidente da Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues está satisfeito com o resultado da sindicância ordenada há um ano aos serviços municipais de Urbanismo, considerando que funcionará como «pedagogia» e que permitirá diminuir as suspeições de ilegalidades, noticia a agência Lusa.
«Fico contente que a sindicância tenha chegado ao fim», afirmou à Lusa Carmona Rodrigues.
Segundo o vereador, o objectivo da sindicância, cuja realização ordenou a 22 de Dezembro do ano passado, «não era só apurar coisas do passado que pudessem enfermar de alguma incorrecção e inconformidade, mas que funcionasse também de forma pedagógica».
Milhares de irregularidades na câmara de Lisboa
- Portugal Diário
- 20 dez 2007, 10:45
Sindicância apura existência de promiscuidade entre funcionários e empresas
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