Professores: «Avaliação não foi interrompida» - TVI

Professores: «Avaliação não foi interrompida»

Manifestação de Professores no Porto

Jorge Pedreira, secretário de Estado adjunto e da Educação, desconhece casos de suspensão na avaliação

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O secretário de Estado adjunto e da Educação afirmou esta quarta-feira desconhecer qualquer escola que tenha interrompido a avaliação de docentes por «decisão dos órgãos legítimos», sublinhando que «não se podem confundir posições de grupos de professores com os órgãos representativos das escolas», noticia a Lusa.

«O trabalho de avaliação dos professores prossegue normalmente em todas as escolas. Não temos conhecimento de alguma onde tenha sido interrompido por decisão dos órgãos legítimos das escolas», disse Jorge Pedreira, em declarações, no final da sessão de abertura do debate sobre Educação para a Empregabilidade e Cidadania, promovido pelo programa Equal, em Lisboa.

O secretário de Estado referiu que «há grupos de professores que querem a suspensão» do processo da avaliação dos docentes, mas que, caso «se recusem a ser avaliados, sofrerão as consequências».

Educação: avaliação continua «a avançar»

«Sem avaliação, por exemplo, o tempo de serviço não é contado na totalidade», respondeu, quando questionado sobre as consequências para os professores da recusa em participar no processo de avaliação.

O secretário de Estado reiterou que «não haverá suspensão do processo de avaliação», uma das reivindicações da Plataforma Sindical, que congrega oito sindicatos de professores e que convocou uma manifestação nacional para sábado, em Lisboa, contra as políticas educativas do Governo.

Manif: sindicatos esperam pelo menos 50 mil professores

Jorge Pedreira afastou a possibilidade de uma alteração dessa posição após a manifestação, lembrando que os sindicatos representativos dos professores firmaram um memorando de entendimento com o Governo, que prevê a avaliação dos docentes.

«Temos respeitado absoluta e escrupulosamente o memorando de entendimento, pelo que não há qualquer razão para mudar de posição», afirmou.

Para Jorge Pedreira, quem «não está a honrar o memorando são os sindicatos, que optaram por um sindicalismo de manifestação».
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