O Tribunal de Lagos condenou esta terça-feira a penas de prisão efectiva três dos 53 arguidos no megaprocesso relacionado com crimes de auxílio à imigração ilegal, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, noticia a Lusa.
A pena mais elevada foi aplicada à «cabecilha» do grupo, a cidadã moldava Galina Volontir, que foi condenada a nove anos de prisão efectiva pelos crimes de auxílio à imigração ilegal, falsificação de documentos, corrupção e branqueamento de capitais.
O seu compatriota Andrei Dumitru foi condenado a cinco anos e quatro meses de prisão efectiva pelos mesmos crimes, com excepção da corrupção.
O português Carlos Jesus, funcionário do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Lagos, foi condenado a cinco anos de prisão efectiva, mas o juiz não ordenou a sua recolha imediata à cadeia enquanto não estiver decidido um recurso deste arguido para o Tribunal da Relação de Évora.
O colectivo de juízes, presidido por Manuel Sequeira, decidiu absolver quatro dos 53 arguidos.
Para os restantes 46 arguidos do processo foram aplicadas penas de prisão entre um ano e dois meses de cadeia e os quatro anos de prisão, mas suspensas na sua execução (pena suspensa).
Imigração ilegal: prisão para três de 53 arguidos
- Portugal Diário
- 22 jan 2008, 20:44
Pena mais pesada, de nove anos, foi aplicada a uma cidadã moldava
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