Helicópteros de incêndio ficam, MAI paga dívidas - TVI

Helicópteros de incêndio ficam, MAI paga dívidas

Operações de socorro no Cabo da Roca, Sintra (LUSA/António Cotrim)

Empresa que faz a manutenção dos aparelhos públicos não recebe há dois anos. Governo entretanto deixou promessa e EMA garante que já pagou metade da dívida

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Atualizada às 12h35 com comunicado da EMA

Portugal correu o risco de ficar sem os helicópteros públicos Kamov que combatem incêndios florestais, mas o Ministério da Administração Interna já veio garantir que pagará as dívidas da Empresa de Meios Aéreos (EMA) à Heliportugal, que faz a manutenção dos aparelhos e não recebia há dois anos.

A tutela informa, numa nota às redações, «que no âmbito da liquidação da EMA foi feito o levantamento de todas as necessidades financeiras da empresa e esta está a ser dotada dos meios financeiros necessários ao cumprimento de todas as suas obrigações».

Também a EMA, noutra nota, afiança que «estão a decorrer com carácter de urgência os procedimentos necessários à liquidação das dívidas da EMA à Heliportugal», sendo que já foram pagos, segundo a empresa, 8 milhões de euros, a 18 de julho passado.

Este esclarecimento surge um dia depois de a Heliportugal ter assegurado que ia pedir em tribunal o arresto da frota da EMA, alegando uma dívida de cerca de 14 milhões de euros, a que acresce mais de um milhão de euros em juros.

A Heliportugal é responsável pela manutenção e operação dos três helicópteros ligeiros e pela manutenção dos seis helicópteros Kamov. A empresa adiantou, ainda, que foi feita uma interpelação à EMA, que se encontra num processo de liquidação, para pagar a dívida, mas não obteve resposta.

Daí a decisão de entregar em tribunal uma providência cautelar. O Governo veio, depois, tentar acalmar os ânimos com a garantia de que está a tratar de tudo.
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