Lisboa corta nos bombeiros por falta de dinheiro - TVI

Lisboa corta nos bombeiros por falta de dinheiro

  • Portugal Diário
  • 13 fev 2008, 23:04
Sapadores protestam frente à câmara de Lisboa (André Kosters/LUSA)

Mas autarquia garante que segurança da cidade está assegurada

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O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Marcos Perestrello (PS), justificou com a situação financeira do Município os constrangimentos orçamentais contra os quais elementos dos sapadores bombeiros se manifestaram hoje, e garantiu que a segurança da cidade está assegurada.



Sapadores protestam frente à câmara de Lisboa

«As actividades essenciais ao funcionamento do Município seja no que respeita à segurança, à limpeza da cidade, seja do funcionamento dos serviços da Câmara, estão assegurados no presente orçamento», afirmou, acrescentando a necessidade de serem aplicadas «medidas de contenção» de custos.

Marcos Perestrello sublinhou que «a situação financeira em que o Município se encontram não é ficção, é bastante complexa, e obrigada a medidas de contenção». «É natural que cada um dos afectados por essa contenção se sinta prejudicado na situação em que se encontra», argumentou.

Elementos dos Sapadores Bombeiros de Lisboa concentraram-se hoje frente à Câmara Municipal em protesto contra a retirada do passe social, alterações no horário de trabalho e fecho de quartéis à noite e fins-de-semana.

Em declarações à agência Lusa, João Nunes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e coordenador do departamento sindical de bombeiros, disse que em causa está a retirada do passe social aos bombeiros, já efectuada, as anunciadas alterações nos horários de trabalho e a redução de horas extraordinárias sem discussão com os trabalhadores.

Outra das reivindicações dos bombeiros é a aplicação do quadro de pessoal dos Sapadores, aprovada em 2001, que prevê um efectivo de 1.112 homens contra «os entre 850 a 870» que têm agora, frisou.

No final da concentração, em que participaram cerca de 50 bombeiros, em dia de folga, uma delegação entregou na autarquia um abaixo-assinado com 392 assinaturas onde constam as exigências dos bombeiros.
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