«Não houve resposta pronta» em Espinho, diz ministra - TVI

«Não houve resposta pronta» em Espinho, diz ministra

Maria de Lurdes Rodrigues espera que inquérito possa apurar as responsabilidades

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A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira, no Porto, que o caso da professora de Espinho é «um caso excepcional» e de «um grande desequilibro», para o qual «não houve resposta pronta».

Em declarações aos jornalistas, após a sessão de encerramento de um seminário organizado pelo Centro Novas Oportunidades de Miragaia, afirmou que este «se trata de um caso excepcional, um caso de grande desequilibro» ao qual «faltou uma resposta pronta».

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A ministra espera «que o inquérito que está ser agora realizado na escola possa apurar as responsabilidades e que possa proporcionar uma resposta adequada». Nesse sentido afirmou que é necessário «aguardar com tranquilidade»

Quanto a uma ligação com a abertura ao debate no Parlamento sobre a educação sexual nas escolas, Maria de Lurdes Rodrigues considera que a discussão «não tem nada a ver uma coisa com a outra» e sublinha que «a discussão no Parlamento trata de duas propostas para a educação sexual e para a melhoria das condições da educação sexual nas escolas que não tem nada que ver com este caso».

Espinho: professora admite processar aluna

Questionada por uma jornalista sobre se a professora merecia uma nova oportunidade, Maria de Lurdes Rodrigues considerou que este era «um trocadilho de mau gosto» e frisou que «o programa Novas Oportunidades e o trabalho que estes técnicos fazem com os adultos é demasiado exigente e tem um envolvimento e um profissionalismo que não merece trocadilhos».

Ministra reafirma importância das Novas Oportunidades

No discurso de encerramento do seminário sobre o programa Novas Oportunidades, a ministra da Educação reafirmou a importância desta iniciativa para a «qualificação de adultos que não tiveram oportunidade de seguir os estudos».

Realçou ainda a «transparência» e o «rigor» dos moldes em que se processa o programa, cujos «resultados demonstram» que esta «é uma grande porta aberta para que todos possam voltar à escola».
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