Madeira: conselhos para seguir em caso de temporal - TVI

Madeira: conselhos para seguir em caso de temporal

Especialista frisa que há perigo de derrocadas nos próximos dias

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O especialista em catástrofes naturais da Universidade da Madeira, Domingos Rodrigues, diz que os madeirenses devem mudar o seu comportamento em situações atmosféricas adversas e alerta para o perigo de derrocadas quando parar a chuva na região.

«Do ponto de vista do processo físico, os madeirenses já estão a ficar demasiado habituados» a este tipo de situações, comentou Domingos Rodrigues, em declarações à agência Lusa.

Domingos Rodrigues referiu que, no último ano, esta foi a quarta vez em que ocorrem problemas causados pela intensa chuva que caiu na Madeira, provocando inundações, derrocadas, encerramento de estradas e escolas, pelo que «não constitui novidade, é uma consequência de precipitações bastante acentuadas e concentradas no tempo».

O especialista sustenta que a mensagem a transmitir às pessoas é que nestas situações e momentos críticos «têm de mudar o comportamento, ficar mais calmas e tomar decisões mais racionais», o que passa por não andarem a deslocar-se, devendo ficar em casa ou nos locais de trabalho.

Adianta que quando as pessoas se movimentam «expõem-se ao perigo, podem ficar sujeitas a não se poderem movimentar por causa dos engarrafamentos e agravam a missão das forças de segurança».

Domingos Rodrigues alertou ainda para os perigos das derrocadas nos próximos dias na região, explicando que, «mesmo que amanhã brilhe o sol e não esteja a chover, a água continua a circular e tem vários efeitos nos taludes e continua a exercer força sobre os maciços rochosos».

Este investigador participa no sábado no primeiro workshop «Informação em Contexto», para jornalistas e outros profissionais da comunicação social, que decorre em Seia, no Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE), organizado pela Comissão Nacional da UNESCO, pela RTP e pela câmara municipal daquela localidade, por ocasião do Festival CINE¿ECO.

Sobre a acção de formação em que vai participar, destacou que o objectivo é «transmitir uma série de conceitos básicos que permitam melhorar a comunicação entre jornalistas e investigadores» em situações de catástrofe.
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