Madeira: dez pessoas desalojadas devido ao mau tempo - TVI

Madeira: dez pessoas desalojadas devido ao mau tempo

Protecção civil confirma que há um homem desaparecido, mas diz que o caso não está ligado ao mau tempo que se abateu na ilha

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Dez pessoas foram realojadas até ao momento no Funchal, na sequência da chuva intensa que caiu esta quinta-feira na Madeira, confirmou à Lusa o secretário regional dos Assuntos Sociais, Jardim Ramos.

Na conferência de imprensa para balanço das consequências da forte precipitação, realizada ao final da tarde, o presidente do município, Miguel Albuquerque, anunciou que tinha sido realojada apenas uma idosa da zona alta da freguesia de Santo António.

Jardim Ramos, que tutela a área da Protecção Civil da Madeira, adiantou que esta primeira desalojada ficou colocada no lar de terceira idade no Funchal e que todos os casos de necessidade de realojamento que apareceram posteriormente aconteceram no concelho do Funchal.

Mencionou que estes surgiram devido à chuva que caiu ao início da noite e que os problemas afectaram ao todo dez de pessoas, que foram realojadas em pensões na capital madeirense.

O governante disse que está dado também como desaparecido um homem, que caiu ao mar quando estava a pescar na Ponta do Sol, um caso que apontou «não estar relacionado» com a situação de forte precipitação. As buscas efectuadas pela Polícia Marítima e o Sanas foram interrompidas e serão retomadas logo pela manhã.

As autoridades regionais garantem que «não existem danos pessoais» a registar na sequência da chuva. Jardim Ramos referiu que «tudo indica que a situação tende à normalidade».

O mau tempo regressou esta quinta-feira à Madeira. O Plano Municipal de Urgência foi accionado e houve notícia de várias estradas cortadas e inundações no Funchal e houve ainda registo da derrocada de um muro que atingiu uma habitação.



A Protecção Civil adiantou que a não foi necessário evacuar nenhum habitante e que não houve risco de vida. Ainda assim, e apesar da ausência de alarme, vários alunos ficaram retidos numa escola por causa de uma derrocada.

O medo de que a tragédia de 20 de Fevereiro voltasse a ocorrer levou vários comerciantes a fechar as lojas.
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