Para isso, há três passos fundamentais que o permitem ligar-se às pessoas nos negócios. Bothman explica: «Terão de olhar si e, inconscientemente, sentir: eu confio nesta pessoa, ela faz sentido e sinto que me tocou. É a componente emocional a mais importante e funciona em 80 por cento do tempo: por exemplo, não sabemos porque compramos naquela loja, que até é mais cara, mas é ali que queremos comprar».
«O meu curso faz com que as pessoas consigam operar neste três níveis e que o façam rapidamente», garante Nicholas Boothman que veio a Portugal para acções de formação a convite da Guru`s Agency, uma empresa vocacionada para melhorar a performance das empresas. Gilda Mendes, desta empresa de gurus, diz ao PortugalDiário que é possível «criar um bom ambiente dentro da empresa e melhorar os desempenhos pessoais e profissionais dos colaboradores». Porque «pessoas influenciam pessoas», esta agência de gurus propõe-se «aumentar os mínimos das pessoas, influenciando os comportamentos e atitudes, através dos melhores especialistas de diversas áreas do conhecimento».
Mas os ensinamentos de Boothman não se ficam só pelos negócios. Também no amor e nas relações pessoais, promete sucesso. «How to make someone love you forever in 90 minuts or less» obrigou a uma pesquisa de mais de 200 pessoas casadas há mais de 20 anos e realmente apaixonadas. O especialista em comunicação explica que, para todos os seus livros, a pesquisa é fundamental e, neste caso, não é excepção.
«É evidente que eu acredito no amor. Sou casado há 36 anos. Mas é preciso redefinir o amor. Chegámos à conclusão que o amor é quando duas pessoas conseguem, constantemente, revelar o melhor do outro. Não pode ser só um a fazer isso. Os dois têm de estar empenhados».
Questionado pelo PortugalDiário qual o lugar para o amor online, na era das novas tecnologias, Boothman, um guru das relações face to face acredita que é possível que o amor comece na Internet, mas avisa: «As pessoas vão ter de se encontrar um dia...»
«Conheço casos de casais que tiveram um óptima relação online, durante vários meses. Mas quando se conheceram cara à cara, perceberam que a relação não ia funcionar».
Para Boothman, contudo, isto não representa «fracasso». Aliás, o «fracasso não existe. Só feed-back». Este ex-fotógrafo, considera que as pessoas são fracassam quando não processam o feed-back». Da mesma forma que «não existe rejeição, só selecção». Mas para isso é preciso conhecer pessoas e criar relações.
Nicholas Boothman está empenhado em acabar com os antigos clichés e criar novos conceitos. E nem os ditados populares escapam: «A oportunidade bate à porta?
Não é verdade: nunca bate. É preciso sair e procurá-la. E para isso é preciso conhecer pessoas e criar relações».