Alberto Martins sobre tortura: Amnistia internacional só «fala de dois casos» - TVI

Alberto Martins sobre tortura: Amnistia internacional só «fala de dois casos»

Alberto Martins (PS)

Ministro da Justiça prefere destacar as restantes investigações da Polícia Judiciária que não são referidos no relatório da organização

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O ministro da Justiça, Alberto Martins, desvalorizou, esta quinta-feira, as referências a Portugal no relatório da Amnistia Internacional (AI) sobre Direitos Humanos , no que diz respeito a tortura policial em relação aos casos de Leonor Cipriano e de Virgolino Borges.

Alberto Martins destaca que a AI «fala em dois casos» e prefere destacar que a generalidade da investigação da Polícia Judiciária não mereceu qualquer referência negativa.

«A Amnistia Internacional fala em dois casos de alegadas torturas de 2004 e 2005. Significa que a generalidade das investigações da Polícia Judiciária não mereceu qualquer apreciação negativa por parte da Amnistia internacional. Temos de valorizar isso. São dois casos em que um está em recurso e o outro nem sequer foi julgado», sublinha.

Em declarações aos jornalistas, no final da intervenção que fez no seminário «Combatendo o Crime na Europa», organizado pelo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Alberto Martins disse ainda que, em Portugal, «temos uma política de prevenção muito acentuada», no que respeita «à tortura tratamentos degradantes ou inaceitáveis».

Ainda assim, o ministro faz questão de sublinhar que «qualquer facto dessa natureza merece a nossa preocupação e o nosso combate».
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