Fenprof promete: professores vão para a rua - TVI

Fenprof promete: professores vão para a rua

Manifestação de Professores

Protestos ainda vão ser definidos, mas será numa data «compatível com a negociação de concursos». E antes de 15 de Novembro

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A Fenprof acusou esta terça-feira o Ministério da Educação (ME) de não resolver questões de fundo como a avaliação de desempenho dos docentes, posição contestada pelo lado governamental depois de uma reunião entre as duas partes. Perante isto, escreve a lusa, a Fenprof já fez saber que os professores vão sair à rua e que será antes de 15 de Novembro.

«No plano, digamos mais profundo dos aspectos em que há discordância de fundo com o Ministério da Educação, saímos como entrámos, ou seja, os horários que existem para os professores em Portugal são horários perfeitamente desadequados daquilo que são as exigências das actividades dos professores e o regime de avaliação dos professores é completamente inaceitável, inaplicável», criticou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, no final da reunião que decorreu no ME, em Lisboa.

Posição oposta foi defendida pelo secretário de Estado adjunto e da Educação, para quem a reunião teve resultados positivos, porque houve da parte do ME «inteira disponibilidade para examinar as questões dos sindicatos», questões essas relativas a irregularidades nas elaborações dos horários ou no processo de avaliação de desempenho.

No entanto, no que diz respeito a alterações na avaliação de desempenho dos docentes, o secretário de Estado é muito claro: «Há uma comissão paritária constituída entre o Ministério e as associações sindicais que examinará todos os casos no sentido de corrigir todos os problemas que existam.

A posição do Governo não agradou à Fenprof, que, depois de uma reunião realizada segunda-feira com a Plataforma Sindical dos Professores, vai quarta-feira convocar uma conferência de imprensa para anunciar o que entende dever ser feito.

«Com uma certeza, é que os professores virão de novo para a rua, e com outra certeza, que a data em que virão para a rua é uma data compatível com a própria negociação de concursos que está neste momento em cima da mesa e o dia 15 não é (a data indicada), é demasiado tarde», adiantou Mário Nogueira, referindo-se à manifestação agendada para 15 de Novembro por vários movimentos não-sindicais de professores.
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