Alunos orquestrados por «radicais e alguns professores» - TVI

Alunos orquestrados por «radicais e alguns professores»

Alunos da EB2,3 Pedro Santarém, em Lisboa, encerraram a escola a cadeado

Porta-voz do PS diz que desacatos dos estudantes revelam «falta de cultura cívica e democrática»

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O porta-voz do PS considerou esta sexta-feira que os desacatos dos estudantes contra membros do governo demonstram «falta de cultura cívica e democrática», adiantando que os alunos podem estar a ser instrumentalizados por «alguns radicais e alguns professores», refere a Lusa.

Também hoje, o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, e o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, referiram que os alunos estão a ser instrumentalizados para fazerem os protestos.

Sobre as acções reivindicativas de estudantes de escolas secundárias, que decorrem hoje um pouco por todo o país, Vitalino Canas condenou «todas as situações que impliquem uma quebra da legalidade».

Segundo o porta-voz do PS, os protestos dos últimos dias:

«são desacatos que nos parecem muito orquestrados, muito instrumentalizados, talvez por alguns radicais e alguns professores. Uma minoria, porque não estamos a ver os professores a instrumentalizarem os alunos. Mas poderá haver uma minoria que o está a fazer», explicitou.

Quanto aos protestos dos alunos que hoje decorrem em várias escolas, o porta-voz socialista condenou «todas as situações que impliquem uma quebra da legalidade e uma contradição em relação ao sentido cívico e democrático da convivência democrática».

Não comenta «comentário político» de António Costa

Questionado sobre a opinião do presidente socialista da Câmara de Lisboa, António Costa, de que o protesto dos professores pode inviabilizar a maioria do PS, Vitalino Canas limitou-se a dizer que «é uma frase no contexto de um comentário político, feito numa televisão». «Não vou fazer nenhum comentário», adiantou.

Recorde-se que na quarta-feira, a ministra da Educação foi vaiada numa escola em Fafe e na quinta-feira os secretários de Estado da Educação foram também alvo de protesto à porta de uma escola em Lisboa onde estava a ser discutido o processo de avaliação de professores.

Em ambos os casos os manifestantes atiraram ovos contra as comitivas dos responsáveis do Ministério da Educação.
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