Vila do Conde: 830 quilos de pólvora apreendidos - TVI

Vila do Conde: 830 quilos de pólvora apreendidos

Explosão em Vila do Conde

Fábrica de pirotecnia, onde ocorreu explosão, tem acompanhamento do Departamento de Armas e Explosivos, diz PSP

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A PSP anunciou esta segunda-feira a apreensão de mais de 830 quilos de pólvora na fábrica de pirotecnia, em Canidelo, Vila do Conde, onde ocorreu terça-feira uma explosão que vitimou mortalmente um operário e feriu outros dois.

Vila do Conde: explosões junto a escola fazem um morto

Fonte da PSP disse à Lusa que aquela empresa de pirotecnia «tem merecido um especial acompanhamento» do Departamento de Armas e Explosivos «para assegurar a sua integral legalidade».

O acidente já tinha levado o autarca de Vila do Conde, o socialista Mário Almeida, a solicitar aquele departamento da PSP a imediata suspensão da sua actividade e a sua posterior deslocalização.

A explosão obrigou à evacuação de uma escola primária e ao encerramento do infantário e do refeitório da junta de freguesia.

A operação de fiscalização a materiais explosivos, que decorreu na semana passada, abrangeu 11 pedreiras, duas pirotecnias, quatro armeiros, um armazém de explosivos e uma fábrica de produtos pirotécnicos dos distritos do Porto e de Vila Real.

A acção, sustentou a fonte policial, visou controlar e combater a circulação de explosivos fora das condições legais e sem a competente autorização, de forma a prevenir o seu desvio para actividades ilícitas de armas, munições e matérias perigosas, bem como o perigo decorrente para a segurança de pessoas e bens.

Na operação, a PSP apreendeu também oito quilos de explosivos, 230 metros de rastilho, 10 quilos de velas de dinamite, 142 foguetes, 1500 bombas de arremesso, 15 quilos de antimónio, seis quilos de enxofre, 20 quilos de alumínio, entre outros produtos explosivos.

Foram levantados três autos de notícia por utilização de explosivos sem autorização, estando um dos infractores acusado do crime de desobediência, porque tinha a sua actividade suspensa.

A polícia elaborou mais sete autos de notícia por contra-ordenação e infracções diversas, cujas coimas vão desde os 250 aos três mil euros e constituiu três arguidos.

Por razões de segurança, parte dos explosivos já foi destruída.
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