Autarca  pede à PSP a suspensão de actividade da fábrica de pirotecnia - TVI

Autarca pede à PSP a suspensão de actividade da fábrica de pirotecnia

Explosão em Vila do Conde

O presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, já enviou a carta à PSP. Na terça-feira,explosões fizeram um morto

Relacionados
Mário Almeida disse e cumpriu . O presidente da Câmara de Vila do Conde, Mário Almeida, solicitou já esta quarta-feira, ao Departamento de Armas e Explosivos da PSP, que a actividade da empresa de pirotecnia em Canidelo seja «imediatamente suspensa e posteriormente deslocalizada».

Em carta a que a agência Lusa teve acesso, Mário Almeida afirma que «é opinião generalizada que a explosão de terça-feira, pela sua intensidade, não parece compaginar-se com o normal fabrico de rastilho».

Vila do Conde: explosões junto a escola fazem um morto

Para Mário Almeida, dada a gravidade do que aconteceu, na terça-feira, «deve ser aberto o devido inquérito e toda a actividade em causa ser imediatamente suspensa e posteriormente deslocalizada».

Esta é, acrescenta o autarca, a «única forma de obstar o alarme social e salvaguardar a segurança das pessoas e edifícios limítrofes, onde se inclui uma escola há muito construída» e que foi evacuada na sequência do acidente.

A fábrica é vizinha de um infantário e o presidente da Junta de Freguesia de Canidelo garantiu que a escola não reabre enquanto não for encerrada a actividade da fábrica de pirotecnia.

A empresa é reincidente e a reivindicação da Câmara antiga.

O autarca insurge-se contra a empresa «por não serem cumpridos ou não serem suficientes» os condicionalismos à actividade, «os problemas não se resolvem e os acidentes repetem-se, como aconteceu em 2003, 2005 e na terça-feira».



E lembra ainda que, depois da explosão ocorrida em 2005, que vitimou três funcionários da empresa, «perante a intenção do Departamento de Armas e Explosivos da PSP em retirar a autorização de funcionamento à fábrica, manifestou a autarquia o firme propósito de que fosse ordenada a cessação da utilização das construções e da actividade nela exercida».
Continue a ler esta notícia

Relacionados