Fenprof reclama fim do uso abusivo de professores convidados - TVI

Fenprof reclama fim do uso abusivo de professores convidados

Mário Nogueira

Federação Nacional dos Professores em reunião com o ministro Manuel Heitor alertou para a questão nas universidades e nos institutos politécnicos, e defendeu a promoção de concursos para o ingresso nas carreiras

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) reclamou esta terça-feira o fim do que considera ser o uso abusivo de docentes convidados, nas universidades e nos institutos politécnicos, e defendeu a promoção de concursos para o ingresso nas carreiras.

Representantes da Fenprof estiveram reunidos esta terça-feira, a pedido da estrutura sindical, com o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor.

Em comunicado, a Fenprof refere que o ministro se mostrou recetivo "a contrariar os abusos da utilização de docentes convidados", bem como "a regular o regime dos docentes contratados no direito privado".

Na reunião, a Federação Nacional dos Professores voltou a manifestar-se contra a transformação das universidades em fundações públicas, de direito privado, e a desregulação da carreira dos professores contratados no regime privado.

A maior estrutura sindical de professores, afeta à CGTP-In, defendeu, ainda, a extensão do direito à prorrogação de contratos e à transição para a carreira de docentes dos institutos politécnicos que já estavam contratados a 1 de setembro de 2009.

A Fenprof exigiu também o fim das "restrições às valorizações salariais que impedem, no âmbito do regime transitório, que assistentes dos politécnicos sejam remunerados de acordo com as suas habilitações e transitem para a categoria de professor-adjunto, e que assistentes e professores-adjuntos possam passar ao regime de dedicação exclusiva".

A Federação Nacional dos Professores considera que os docentes devem ser remunerados pela categoria a que ascendem, por concurso, e em função da avaliação do seu desempenho.

A reunião visou "fazer o balanço da ação do Governo" e "discutir, uma vez mais, os problemas" que a Fenprof "entende deverem ser resolvidos com a máxima urgência".

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