Jovem diz ter sido violada na Queima das Fitas - TVI

Jovem diz ter sido violada na Queima das Fitas

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Caloira de 18 anos acusa colega de 25 de a ter violentado no recinto do «Enterro da Gata», em Braga

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Actualizada às 13h00

Uma caloira, de 18 anos, da Universidade do Minho, acusa um colega, de 25 anos, de a ter violado na madrugada do dia 12 de Maio no recinto onde decorre o «Enterro da Gata», a festa dos estudantes de Braga, noticia o Diário de Notícias.

O PortugalDiário confirmou junto da PSP do Porto que a queixa da aluna de 18 anos existe. «Foi feita no dia 13 - terça-feira - na esquadra da Póvoa de Varzim (onde a queixosa reside)», disse fonte da PSP, que já encaminhou a denúncia para o Ministério Público, escusando-se a adiantar mais detalhes sobre o assunto.

A aluna contou ao DN que estava com uns amigos numa das barracas de bebidas do recinto quando, por volta das 4h30, o suspeito da violação, namorado de uma amiga, a abordou.

Jovem confiava no suspeito

«Agarrou-me e puxou-me à força, porque até é um pouco bruto». A jovem achou que o colega a puxava para junto de outros amigos numa outra barraca mais à frente. «Só me apercebi do perigo quando ele me atirou para dentro de uma tenda escura», contou ao jornal.

A estudante conta que já conhecia o «cardeal» - tem no mínimo seis matriculas - desde o início do ano e confiava nele.

«Ele estava a tentar que fosse a bem», mas a jovem fê-lo perceber que não estava interessada. Foi aí que o suspeito reagiu de forma agressiva. «Batia-me e atirava-me contra a parede», contou ao DN. De cada vez que tentava gritar, «o comportamento violento repetia-se». A jovem quase não conseguiu defender-se do colega, que «é grande e tem muita força».

A aluna, que não quer voltar à universidade, tem lesões em todo o corpo, que diz terem sido fotogradas no Instituto de Medicina Legal do Porto, para investigação no Ministério Público.

Depois de o suspeito a abandonar, a jovem cruzou-se com outros colegas no recinto, mas não lhes contou. Foi para casa dormir. Quando acordou foi para casa da família, na Póvoa de Varzim, «com o corpo todo dorido», descreveu ao DN.

Na terça-feira foi ao hospital e apresentou queixa na PSP local.

Universidade do Minho ainda não recebeu qualquer queixa formal

A Universidade do Minho (UM), a que pertence a jovem caloira disse esta sexta-feira à Lusa que «só abrirá um inquérito quando houver uma queixa formal da vítima».

«No momento em que a queixa for apresentada, a universidade abrirá um inquérito disciplinar, de acordo o Estatuto do Aluno, para agir em conformidade», afirmou Íris Saraiva, do Gabinete de Relações Públicas da Universidade do Minho.

A mesma fonte acrescentou que a instituição disponibilizou um psicólogo para ajudar a estudante, de 18 anos, do Curso de Biomédicas.
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