Mais de dois terços das deslocações de táxi são para o aeroporto - TVI

Mais de dois terços das deslocações de táxi são para o aeroporto

Mais de dois terços das deslocações de táxi são para o aeroporto

Sessenta e nove por cento dos utilizadores de táxi em Lisboa recorrem a este meio de transporte para deslocações para o aeroporto.

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Segundo um estudo a que a agência «Lusa» teve acesso, realizado pelo grupo Gfk Custom Research France, 31% dos utilizadores de táxi em Lisboa usam-no para deslocações de ordem profissional, 26% para tratamentos médicos e 9% para viagens de casa para o trabalho.

O estudo foi realizado em cinco capitais-Paris, Londres, Nova Iorque, Amesterdão e Lisboa, incluindo as respectivas áreas metropolitanas.

Quanto aos critérios da opção pelo táxi em função da última viagem neste meio de transporte, o estudo refere que em Lisboa 30% se decidem pelo táxi por problemas de estacionamento no local de destino e 26% por insuficiência dos transportes públicos.

Mais de metade dos inquiridos (55%) invocaram igualmente a rapidez e a adaptabilidade às condições deste meio.

Relativamente às melhorias a introduzir nos táxis em Lisboa, os inquiridos mencionaram a diminuição de custo bem como um melhor acolhimento e amabilidade do motorista.

No que respeita ao posicionamento do táxi face a outros meios de transporte, as respostas dos inquiridos nos seis países foram semelhantes.

Oferta de serviço personalizado e a disponibilidade de utilização independentemente da hora ou do local em que o utilizador se encontre foram os factores mencionados.

Como pistas para o desenvolvimento do táxi, o estudo invoca a dimensão económica, tanto no que respeita ao custo como à relação qualidade-preço, a capacidade de contornarem os engarrafamentos de trânsito como forma de aumentarem a rapidez, pontualidade, e a estabilidade da duração do trajecto, a aceitação de diversas formas de pagamento e a possibilidade de os utilizadores usarem o tempo de trajecto para fazerem outras coisas.

Em Lisboa, as pistas deixadas pelos inquiridos apelavam também para um aumento da sociabilidade e uma maior facilidade de acesso.

Quanto à possibilidade de intervenção dos poderes públicos para regulamentar o uso de táxi, 54% dos inquiridos em Lisboa aponta para essa necessidade, enquanto 79% sugerem que sejam os poderes públicos a fazer do táxi um meio de transporte que responda melhor às necessidades dos utilizadores.

Reforço da segurança, do controlo e melhoramento da amabilidade dos motoristas foram também sugestões deixadas pelos utilizadores de táxi em Lisboa.

Realizado pelo Grupo Gfk Custom Research France, profissionalizado em estudos de mercado presente em cerca de 60 países, para o Institut pour la Ville em Mouvement (IVM-Instituto para a Cidade em Movimento), o estudo baseou-se em 2016 inquéritos.

Em Londres foram realizados 456 inquéritos, em Paris 403, tantos quantos em Nova Iorque, em Amesterdão 391 e em Lisboa 365.

Realizado de 7 a 23 de Maio último através de respostas para um painel on-line, o estudo foi realizado através do método de amostra estratificada por cidade e metrópole segundo o uso de táxi, tem uma margem de erro de 2,2% e um índice de confiança de 95%.
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