Os esforços para salvar a Qimonda, que esta sexta-feira requereu falência no Tribunal Administrativo de Munique, prosseguem e ainda não estão terminados, disse em Berlim, um porta-voz do Ministério federal da Economia.
«As conversações ainda estão a decorrer», acrescentou a mesma fonte, adiantando ainda que o ministério em questão, tal como o governo regional da Saxónia, continuam a apoiar activamente o processo.
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No entanto, segundo o ministro da economia da Saxónia, Thomas Jurk, «não estão criadas as condições» para ajudas financeiras à Qimonda, «devido à ausência de um plano comercial».
O porta-voz do Ministério da Economia em Berlim reconheceu também que não estão criadas as condições para que o Governo aprove uma fiança em favor da Qimonda, que solicitou um financiamento adicional de 300 milhões de euros, depois de o governo regional da Saxónia, Portugal e o principal accionista, a Infineon, terem concordado em Dezembro com um financiamento de 325 milhões de euros.
Portugal aprovou a concessão de um empréstimo de 100 milhões de euros, através de um consórcio de bancos portugueses, enquanto o governo da Saxónia contribuiu com 150 milhões de Euros e a Infineon disponibilizou na altura 75 milhões de euros.
A Qimonda emprega cerca de 1.200 trabalhadores na unidade de produção de Vila do Conde, e é o maior exportador português.
A nível mundial, a empresa alemã tem mais de 12 mil empregados, 3.200 dos quais na fábrica principal, em Dresden (Saxónia), cujo funcionamento é essencial para fornecer componentes à fábrica de Vila do Conde.
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Governo alemão ainda em negociações para salvar Qimonda
- Redação
- CPS
- 23 jan 2009, 14:39
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Ministro diz que não estão criadas condições para ajudas financeiras
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