Curva da Vida: Catarina Miranda revela que foi vítima de tentativa de agressão: «Se o elevador não abrisse a tempo...» - TVI

Curva da Vida: Catarina Miranda revela que foi vítima de tentativa de agressão: «Se o elevador não abrisse a tempo...»

  • Big Brother
  • 13 mai, 00:10

Conheça a Curva da Vida de Catarina Miranda.

Catarina Miranda, partilhou este domingo, 12 de maio, a sua Curva da Vida com os portugueses.

«Sentia-me com falta de atenção»

A concorrente começou por contar um pouco de como foi a sua infância. Garantiu que nunca lhe faltou nada e que foi muito feliz, mas frisou ainda que a ligação com o seu pai não era a melhor: «No dia em que o meu irmão nasceu, a minha vida mudou. O meu pai durante toda a minha infância sempre fez muita distinção entre mim e o meu irmão. Sentia-me com falta de atenção, porque era isso que queria, a aprovação dele, que nunca tive».

«Eu sempre quis ser famosa e a minha mãe disse que o melhor era eu ir tirar um curso de cozinha. Fui fazer o meu primeiro exame para entrar na escola e recebi o meu primeiro não», disse.

«Nós descobrimos que ele tinha um caso»

A concorrente de Almeirim revelou ainda um momento de desilusão relacionado com o seu pai: «O meu pai era para ir para a Angola, arranjar trabalho para a minha mãe e depois, mais tarde, encontrar uma escola para me levar a mim e o meu irmão para lá, o que nunca aconteceu. Nós descobrimos que ele tinha um caso e a minha mãe mais tarde tentou ir a Angola para resolver o problema e não havia mesmo volta a dar».

Em lágrimas, Catarina Miranda contou que passou por dificuldades financeiras após a separação dos pais: «A minha mãe não tinha muito dinheiro para comer porque o dinheiro não chegava. Os meus avós é que nos emprestavam dinheiro para ajudar nos primeiros tempos enquanto o dinheiro não chegava cá. Todos os dias eu pedia dinheiro e ela não me podia dar».

A relação da concorrente de Almeirim com a mãe piorou mais tarde: «A minha mãe quando começou a namorar, a nossa relação não ficou muito bem. Estava habituada a ter a minha mãe só para mim e depois tinha de a partilhar com outra pessoa…», disse.

«Ele dizia que as mulheres estragavam os cozinheiros»

Catarina Miranda partilhou ainda a sua experiência profissional: «Durante o meu primeiro estágio, tive o meu primeiro namorado (…) mais tarde começamos a viver juntos e eu de repente estava sozinha em Lisboa, num restaurante muito difícil. Tinha um chefe muito complicado. Namorando então com um dos cozinheiros dele, ele dizia que as mulheres estragavam os cozinheiros. Eu era praticamente enxovalhada todos os dias. Sentia-me péssima. Eu para namorar com ele, pagava um preço um bocadinho mais alto».

«Decidi ir trabalhar para um chefe onde tinha um restaurante todo envidraçado e paravam lá os cruzeiros. Olhei para um colega meu e disse ‘queria tanto estar ali, é tão a minha cara’. Enviei o currículo. Passado uma semana ligaram-me e eu consegui entrar na escola, consegui entrar no curso. O meu curso foi pago por uma raspadinha que a minha avó ganhou antes de eu ir pagar a primeira prestação do curso».

«Queria agredir-me»

Após ter ido para Inglaterra trabalhar, Catarina Miranda revelou que passou por um episódio de tentativa de agressão: «Quando cheguei a Inglaterra, fui para uma zona chama Hull. Em três semanas consegui ficar chefe de três secções e isso fez da minha vida um inferno. Houve um dia que eu fui chamada para ir para o melhor restaurante do cruzeiro. Quando souberam, houve um senhor que entrou no elevador, e por ter tirado o lugar à mulher dele, ele queria fazer-me mal no elevador. Queria agredir-me. Se o elevador não abrisse a tempo, provavelmente não sei o que me tinha acontecido. Foi duro, foi muito duro».

«Entretanto enviei o meu currículo para uma companhia de luxo. Em 24 horas saí de Inglaterra e estava na Suíça. Conheci uma das melhores equipas que já tive na minha vida. Entretanto veio o Covid e vim para Portugal. Decidi abrir a minha própria empresa».

«Eu tinha a conta a zeros, o melhor era fazer um aborto»

Catarina Miranda, em lágrimas, partilhou ainda que teve de recorrer a um aborto: «Houve um rapaz que eu achava muita graça desde sempre, é um amigo de família. Começamos a sair e houve um dia que eu me começo a sentir mal. Estava grávida de quase 3 meses, sendo que já tínhamos terminado esta relação. Eu engravidei na última noite que estive com ele. Queria muito ser mãe, mas ele não queria assumir. Foi a primeira vez na vida que eu sofri de depressão. Não queria comer, não queria trabalhar, não queria fazer nada e eu disse aos meus avós que eu estava grávida. A minha avó disse ‘podes ter esse filho, mas o teu avô diz que se tu tiveres esse filho, vais ter de sair de casa'. Eu tinha a conta a zeros, o melhor era fazer um aborto. Eu não morri, mas um bocado de mim morreu naquele dia».

A concorrente do Big Brother, revelou ainda que teve num programa de cozinha, mas as coisas não correram como esperava: «No início de 2021, eu inscrevi-me no programa de cozinha, eu queria muito ganhar, mas sabia que naquela competição eu sabia que não ia ganhar. As pessoas falavam mal de mim sem me conhecer. Acho que nesta altura o que me valeu foi saber quem realmente sou».

«Foi a partida mais dolorosa»

Mais tarde, a concorrente de Almeirim, confessou que encontrou um «amor» que ficou «pendente» até à entrada do reality show: «Entretanto conheci um rapaz búlgaro. Eu comecei a sentir por ele algo que nunca tinha sentido. Foi a partida mais dolorosa. No dia em que saí do cruzeiro e ele não se foi despedir de mim porque não conseguiu. Gostava mesmo dele e gosto. Ficamos em stand-by para ver o que ia acontecer. Decidi arranjar trabalho na Arábia Saudita para nós os dois. Mas durante este percurso, as inscrições para o Big Brother apareceram».

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