Continuação da peça «Depósitos a prazo: até onde consegue ir com o seu pé-de-meia?»
Os melhores depósitos a prazo, neste momento, são os depósitos a vários anos, com pagamento periódico de juros e que permitem a mobilização antecipada sem qualquer penalização.
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Para além das taxas mais elevadas, o cliente recebe juros periodicamente e possui a opção, caso encontre uma alternativa melhor de investimento, de desmobilizar o depósito após as datas de pagamento de juro, sem qualquer penalização.
Mas atenção, para prazos acima dos 5 anos, há produtos de investimento mais atractivos.
É sempre importante não esquecer que o máximo coberto pelo fundo de garantia de depósitos, até 31 de Dezembro de 2011, é de 100 mil euros por titular.
Aprenda a comparar os depósitos
Para comparar vários produtos, peça a taxa anual nominal líquida (TANL), nos depósitos até um ano, e a taxa anual efectiva líquida (TAEL), para prazos superiores. Por vezes, a taxa anunciada é a nominal bruta (TANB), bastante superior. Esta é definida para um ano, mesmo que a aplicação dure menos, e inclui uma parte que não chega ao cliente, referente ao imposto de 20% para o IRS.
Alguns depósitos anunciam a taxa anual efectiva líquida (TAEL), também superior. Esta pressupõe a capitalização dos juros, ou seja, soma o que ganha em cada período de renovação ao seguinte, até a aplicação perfazer um ano. Outros anunciam o rendimento em termos brutos e efectivos (TAEB). Uma taxa falseada, pois não desconta o imposto e implica o reinvestimento dos juros, avisa a Deco Proteste.
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