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Carros: Novo sistema anti-roubo chega a Portugal

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O carjacking é um fenómeno cada vez mais frequente em Portugal.

Em Lisboa, acontece em média um por dia. E só 30% dos automóveis são recuperados. Para prevenir, começam a surgir soluções no mercado.

Sendo o roubo de chaves o método mais praticado na maioria dos roubos de veículos de alta cilindrada, devido aos sofisticados sistemas de codificação de chaves implementados pelos fabricantes, é o carjacking que mais preocupa a maioria dos proprietários. Em Portugal e só este ano, o número de casos de carjacking triplicou, sendo este o método de roubo mais comum utilizado pelos ladrões.

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É aqui que começa a surgir um novo mercado, que está a ser aproveitado pela i-mob Ibéria. Esta empresa, de origem inglesa, está a estrear-se em Portugal e comercializa um produto, o i-mob, que emite um alerta quando algo está errado com o carro. Mas esqueça os tradicionais alarmes. O i-mob permite listar vários números de telemóvel e faz a chamada para o número programado, dependendo da anomalia registada, para avisar o que se passa.

Este contacto directo com o proprietário significa que o roubo pode ser confirmado num reduzido espaço de tempo, somando às acções contra roubo que podem ser tomadas, reduzem ao máximo as hipóteses de sucesso do furto.

Carros com «vida própria»

Designados por TT3 & TT4, estes sistemas permitem que o proprietário dê ordens à distância, através do teclado do telemóvel, como por exemplo, para imobilizar o veículo, se este tiver sido roubado. O sistema dialoga com o proprietário confirmando se as suas ordens estão a ser executadas. Operações como a abertura remota das portas do veículo, a activação remota da sirene, faróis e luzes interiores e ainda o arranque remoto do motor do veículo, passam a ser possíveis. É ainda possível a localização do veículo através de um GPS e controlar tudo o que se passa com o carro, inclusivamente saber a que velocidade circula, se está a ser usada uma chave que foi roubada, etc.

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Os proprietários podem interagir com o sistema em qualquer altura utilizando um único número de telefone. Poderão inclusivamente optar por receber uma confirmação SMS se for mais conveniente. Todos os contactos requerem a introdução de um código PIN para garantir que apenas as pessoas autorizadas têm acesso ao sistema.

150 unidades já estão encomendadas

Em Portugal e Espanha o i-mob é comercializado pelo grupo Santogal. No país vizinho, existem já muitos automóveis equipados com estes sistemas, nomeadamente Ferrari e Maserati.

Em Portugal, o produto está a ser lançado agora, mas existem já 150 unidades encomendadas.

Em declarações à «Agência Financeira», o director executivo da empresa, Alexandre Martins, explicou que a entrega pode ser feita «de imediato», até porque o stock de unidades existente em Portugal para venda é de 200 unidades.

«Já estão quase todas vendidas. Esta aceitação está a superar bastante as nossas expectativas», admite. Mas, para o responsável, há uma explicação: «os portugueses são muito emotivos em relação aos automóveis, quando se trata de proteger um activo destes, é difícil dizer não».

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Para Alexandre Martins, o «preço apelativo» também ajuda ao sucesso inicial do produto, já que o TT3 vai custar 500 euros e o TT4 650. Além do preço, o consumidor tem, opcionalmente, a subscrição anual de um call-center, que rondará os 100 euros, dependendo do tipo de coberturas escolhidas.

«No Reino Unido o preço é sensivelmente o dobro, já para não falar no Brasil e nos EUA», adianta, explicando que o preço praticado em Portugal se prende com a estratégia de implementação e lançamento.

A instalação, dependendo da viatura e do sistema escolhido, demora entre uma hora e duas horas e meia.

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