Já fez LIKE no TVI Notícias?

Obama: «NATO é um pilar da segurança mundial»

Relacionados

Discurso do Presidente norte-americano na Cimeira de Lisboa

Barack Obama ficou muito satisfeito com o resultado da cimeira da NATO, que teve lugar em Lisboa. O presidente dos Estados Unidos sublinhou a importância de alcançar acordos em vários campos, como o Afeganistão, o sistema anti-missil e a relação com a Rússia.

Para o líder americano, ficou registado que «a NATO é um pilar da segurança mundial» e com várias ramificações, desde logo no Afeganistão, agora que está traçado um calendário de transição que define a saída das tropas de combate em 2014. «Estamos a afastar os talibãs de muitos dos seus pontos estratégicos e a entrar numa nova fase», frisou.

PUB

Este são, também, dias em que a aproximação à Rússia é uma evidência e até no escudo anti-míssil de defesa dos Estados Unidos e da Europa isso será uma evidência, assim como nas conversações para acabar com as armas nucleares.

«A presença do meu amigo Medvedev é muito importante, pois permitiu que continuássemos a trabalhar para recuperar as relações com a Rússia. Vemos a Rússia como um parceiro e não um adversário», disse claramente Barack Obama, aproveitando para sublinhar a abertura russa para cooperar no sistema antimíssil.

Dúvidas subsistem

Mas há sempre problemas, nomeadamente a nível interno, dado que ainda não existe acordo para a ratificação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês).

Barack Obama considera que se trata de «um elemento para a segurança nacional», mas «partidarismo» tem travado o processo: «Não há nenhuma razão para não fazer. O facto é que Washington se tornou num lugar muito partidário. Esta é uma área clássica em que temos de ultrapassar o partidarismo. É altura de o fazer, e a minha esperança é que é isso que vai acontecer».

PUB

O presidente americano não se cansou de destacar os apoios surgidos de várias áreas, desde os aliados da NATO, passando por elementos das forças armadas, conselheiros de segurança nacional e secretários da Defesa e generais de administrações republicanas e democratas, mas nem assim foi possível ultrapassar a barreira. Nem mesmo com apoio bipartidário.

«Reagan disse um dia: acreditem, mas verifiquem. Pois, agora podemos verificar agora, até porque há uma série de interesses comuns que vamos trabalhar com a Rússia», explicou, considerando que este caminho já não tem retorno e deve servir para ajudar os russos a encontrar o caminho certo.

Diálogo com Afeganistão

No que diz respeito ao Afeganistão, o líder americano destacou o facto de se estar a falar de um país soberano, com toda a legitimidade para readquirir o poder total, mas que tem de ter em atenção que existe uma forte ajuda dos países da NATO, que também tem de ser reconhecida.

Por esta ordem de razões, é importante desenvolver um «diálogo constante»: «Durante o processo de transição, temos de manter uma boa comunicação para que, quando as questões surgirem, possamos ser sensíveis a elas, ao mesmo tempo que Karzai é sensível às nossas questões».

O presidente americano saudou o esforço das nações aliadas para reforçar o número de formadores das tropas afegãs, pois é mais um «testemunho da confiança que têm no general David Petraeus».

PUB

Relacionados

Últimas