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Polémica: quilos a mais não matam

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Estudo norte-americano diz que excesso de peso até pode ser benéfico

Afinal ter alguns quilinhos a mais até podem ser benéficos em caso de infecções intervenção cirúrgica, já que funcionam como uma reserva de recursos e fazendo com que acabe por viver mais tempo. Esta é a conclusão de um estudo polémico sobre a relação entre o peso corporal e as principais causas de morte nos Estados Unidos, que foi publicado na última edição da revista Journal of the American Medical Association (JAMA).

Segundo o jornal Público, o estudo é da responsabilidade da equipa de Katherine Flegal, dos Centros para o Controlo e Prevenção das Doenças dos Estados Unidos, que analisou décadas de inquéritos sobre saúde e nutrição, à procura de uma associação entre as categorias de índice de massa corporal (IMC) e as várias causas de morte dos norte-americanos.

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O estudo conclui que afinal, o excesso de peso não está associado a um aumento da mortalidade devido às principais causas de morte. Quem tenha um excesso de peso moderado poderá até morrer menos de alguns cancros do que as pessoas com peso normal. De facto, nos cancros não relacionados com a obesidade (pulmões, pele ou linfomas), nas doenças respiratórias, em situação de ferimentos e infecções em geral, as pessoas com excesso de peso (mas sem serem obesas) até parecem estar mais protegidas do que as têm um peso normal.

Para as doenças cardíacas, o estudo não encontrou diferenças estatísticas entre as pessoas com peso excessivo e normal. Ter uns quilos a mais, conclui ainda o estudo, nem sequer aumenta muito o risco dos cancros relacionados com a própria dieta, nos quais se incluem o cancro do cólon, da mama, útero, pâncreas, esófago ou rins.

Perante estes resultados, a equipa diz que é provável que estes resultados se devam à presença de maiores reservas nutricionais ou de massa magra que acompanham o excesso de peso.

No entanto, a obesidade não é sinal de boa saúde, o que este estudo volta a confirmar. Os obesos morrem mais de doenças cardiovasculares, renais, de diabetes e vários tipos de cancro associados à obesidade.

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