Depois da derrota no referendo que lhe daria a possibilidade de continuar a governar para sempre, o
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou quinta-feira a data da sua saída do poder na Venezuela: 2013.
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«Uma coisa são os gritos e outra é a realidade; a reforma não foi aprovada e terei que sair do governo em 2013; vou trabalhar sem descanso até o último dia», disse Chávez numa cerimónia pública, recebendo por parte do público que o ouvia incentivos à sua permanência no cargo: «Uh ah, Chávez não se vá!», descreve a agência AFP.
Chávez afirmou que a vitória do «não» no referendo de domingo (com 50,7 por cento dos votos) se deveu a uma «chantagem» segundo a qual uma onda violência seria desatada se o «sim» ganhasse.
Perante uma audiência repleta de apoiantes, Chávez continuou: «Não viram ao presidente dos Estados Unidos celebrando a vitória do Não?», perguntou.
Chávez fazia referência a uma declaração do presidente George W. Bush, em que que o norte-americano dizia que os venezuelanos votaram pela democracia.
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