«É natural que todos os projectos anteriores há três semanas contemplem a Ota como local do novo aeroporto, justificou Ana Paula Vitorino, sobre a data em que o Governo recuou na decisão de avançar para a Ota, admitindo estudar o projecto que aponta para o campo de tiro de Alcochete.
Em conferência de imprensa à margem da apresentação do modelo de negócio do TGV, que decorreu esta quinta-feira em Lisboa, Ana Paula Vitorino admitiu ainda que, caso a Ota não seja o local escolhido para o aeroporto, «vai ter de se fazer um estudo rigoroso ao projecto sem pôr em causa as suas linhas fundamentais».
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A secretária de Estado dos Transportes foi mesmo mais longe: «Se o aeroporto não se localizar na Ota, não será construída a estação» nessa localidade, prevista no troço Lisboa-Porto, que vai ter paragens ainda em Leiria, Coimbra e Aveiro.
«O que interessa para um novo aeroporto é que tenha boas acessiblidades», concluiu Ana Paula Azevedo.
Lisboa-Porto entra em funcionamento só em 2015
O troço Lisboa-Porto deverá começar a funcionar em 2015. Segundo a informação avançada pela Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), as estações de Lisboa e Porto ficam a cargo do Estado através da empreitada tradicional, dada a especial complexidade das obras. Já a estação no novo aeroporto fica a cargo da empresa Novo Aeroporto S.A. (NAER), dado estar integrada no terminal de passageiros.
Já os troços Lisboa-Madrid e Porto-Vigo entrarão em funcionamento dois anos antes, ou seja, em 2013.
Para as estações de Elvas/Badajoz, Coimbra e Braga está ainda em estudo o modelo mais adequado.
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