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«Se o orçamento passar, a crise política não acaba porque Governo continua»

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Pacheco Pereira considera que a responsabilidade que o PSD possa ter nesta situação «é infinitamente inferior à do Governo»

O deputado social-democrata Pacheco Pereira defendeu esta quinta-feira que «a crise política não acaba se o orçamento existir» porque se manterá o mesmo executivo, considerando que a responsabilidade que o PSD possa ter «é infinitamente inferior à do Governo», avança a agência Lusa.

Em declarações aos jornalistas à margem de uma conferencia no Porto, na qual foi orador, subordinada ao tema «O que fazer por Portugal? Medidas para ultrapassar a crise», Pacheco Pereira afirmou que Portugal está numa crise política grave «quer o orçamento seja aprovado, quer não» na Assembleia da República.

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«Porque se o orçamento passar a crise política também não acaba porque continuamos com o mesmo Governo, completamente descredibilizado que falhou completamente nas metas do orçamento que atribuiu a si próprio para este ano», explicou.

Segundo o deputado do PSD, o grande responsável pela situação a que o país chegou é o primeiro-ministro José Sócrates, considerando que a responsabilidade que o seu partido «possa ter é infinitamente inferior» à do Governo.

«A situação de sarilho em que nós estamos metidos é, em primeiro lugar, responsável o Eng. Sócrates. Muita gente preveniu, muita gente disse o que ia acontecer. Ele continuou numa política de cegueira, de incompetência, de arrogância, convencido que todos os dias se via ao espelho e que era um grande primeiro-ministro que até os grandes do mundo tomavam como exemplo», criticou.

Pacheco Pereira disse ainda que José Sócrates «ficou apenas com o Chávez na Venezuela e com um país que está a empobrecer muito significativamente, em que o estado social está longe de estar garantido» aos cidadãos.

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«Eu não excluo as responsabilidades do meu próprio partido só que, por muito grandes que elas sejam, são muito inferiores às responsabilidades do Partido Socialista e do primeiro-ministro», sintetizou.

O social-democrata manifestou ainda preocupação com o facto do país poder estar a ser conduzido «à bancarrota», alertando para o facto de Portugal não ter «dinheiro para garantir os seus compromissos» e por isso terá que haver uma intervenção externa.

«As pessoas dizem: vem o FMI. Muito bem, mas quem é que aprova as medidas do FMI? Um modelo de gestão? Uma Assembleia da República que as recusou ao recusar o orçamento?», questionou.

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