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Menezes deixa apelo ao PS

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Para «não ter o descaramento de voltar a nomear alguém marcadamente socialista» para a CGD

O líder do PSD apelou sábado ao Governo para «não ter o descaramento de voltar a nomear alguém marcadamente socialista» para liderar a Caixa Geral de Depósitos, após a anunciada saída de Carlos Santos para o BCP, escreve a Lusa.

Segundo Luís Filipe Menezes, «era de bom senso» que, «numa lógica ética de equilíbrio de poder», para a liderança da Caixa fosse escolhida uma personalidade «oriunda do maior partido da oposição».

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Falando em Viana do Castelo, no decorrer de uma Ceia de Natal promovida pelo PSD local, Menezes repetiu críticas ao Governo, que formulou durante a tarde, acusando o Executivo de Sócrates de estar «a ir longe de mais» ao querer «controlar o sistema financeiro em Portugal».

«A máquina socialista»

No Porto, durante a tarde, Menezes denunciou que «a máquina socialista» tem «apetite» pelo BCP, que é o maior banco privado português e que se prepara para eleger uma nova administração.

«Já não chega a tutela sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), colocada completamente ao serviço do projecto socialista, como agora o apetite já está no BCP», afirmou Luís Filipe Menezes.

Para o líder do PSD, «sob a capa da lógica do funcionamento da economia do mercado», assiste-se «a um processo que deixa muitas dúvidas sobre uma eventual tentativa de um controlo enviesado da máquina socialista de uma das instituições financeiras privadas mais independentes que existia em Portugal».

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«Isso seria inacreditável, e nós não aceitamos, porque se trata de um problema de liberdade, que tem a ver com a qualidade da nossa democracia», referiu Menezes.

No seu discurso, o presidente do PSD formulou ainda votos para que José Sócrates tenha o mesmo destino dos três primeiros-ministros dos países onde foram assinados os anteriores tratados europeus, que duraram apenas um ano e meio nos respectivos governos.

Destino de Sócrates

«Esses três primeiros-ministros duraram no Governo um ano e meio, e espero que esse venha a ser o destino do primeiro-ministro José Sócrates», referiu.

«É altura de [José Sócrates] descer à terra», disse Menezes, frisando que hoje «ninguém se lembra dos nomes» daqueles que eram os primeiros-ministros da Holanda, França e Itália quando estes países foram palco da assinatura dos tratados de Maastricht, Nice e Roma.

Menezes acusou ainda Sócrates de contrariar todas as «marcas enfáticas» da sua campanha eleitoral, como o não aumento dos impostos ou a não cobrança de portagens nas SCUT`s e apelou à união do PSD para o partido «voltar ao poder» já em 2009.

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