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UE na Nato traria vantagens na relação com EUA

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Mas, primeiro tem que se resolver a situação da Turquia. Marques de Almeida, conselheiro de Barroso na Comissão Europeia diz ainda que a segurança na Europa corre «riscos»

O conselheiro do presidente da Comissão Europeia considerou esta sexta-feira, em Lisboa, que, no actual «momento de mudança», a melhor forma de resolver a relação Europa-Estados Unidos poderá ser a adesão da União Europeia à NATO, de acordo com a Lusa.

«Existem motivos políticos fortes para que isso aconteça. Seria mais importante a União Europeia aderir à NATO que às Nações Unidas», defendeu o ex-director do Instituto de Defesa Nacional e actual conselheiro de José Manuel Durão Barroso na Comissão Europeia.

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No entanto, Marques de Almeida admitiu que esta «ambição» não ocorrerá em breve «também pelo problema da Turquia», que possui o segundo maior exército aliado, mas mantém um contencioso ainda irresolúvel com o Chipre, Estado-membro da União Europeia mas que não integra a NATO.

Após admitir que todas as recentes tentativas de aproximação transatlântica «têm fracassado», Marques de Almeida pugnou pela necessidade de «mudar a forma de pensar» e defendeu a revitalização do conselho de segurança UE-NATO «caso a Turquia e Chipre o permitam».

Nesse sentido, anunciou que o secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Fog Rasmunssen, vai apresentar na cimeira da NATO, que decorre em Lisboa em 19 e 20 de Novembro, uma proposta para o «reforço das relações Turquia-EU», que poderá implicar a adesão turca à Agência Europeia de Defesa e a efectivação de um «diálogo permanente semelhante ao proposto para a Rússia».

O conselheiro do presidente da Comissão Europeia reafirmou a existência de «riscos para a segurança dos europeus».

De novo focalizado na Europa, Marques de Almeida denunciou a «ilusão europeia» sobre um mundo pós-conflitos e pós-relações militares, que afinal não se concretizou após a queda do Muro, em 1989. «Agora, temos um mundo multipolar e uma Europa multipolar».

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