A Juventude Social Democrata (JSD) divulgou esta sexta-feira que vai se vai juntar à manifestação do movimento «Geração à Rasca» nas 11 cidades, no sábado, para defender os jovens.
«Os jovens da JSD vão também participar na manifestação da Geração à Rasca, pois partilham da consciência social de muitos dos que sábado farão valer a sua posição, afirmando a importância dos jovens e apelando a que as lideranças do País se façam com esta energia e determinação», lê-se em comunicado do partido.
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Duarte Marques, líder da JSD mostra a indignação dos jovens, dizendo, de acordo com a Lusa, que «a situação em que o País se encontra, não fomos nós, os jovens, que a criámos, mas teremos de ser nós, os jovens a resolver» e disse que a JSD não pode deixar de se associar aos cerca de 300.000 desempregados entre os 15 e os 34 anos, que não têm uma oportunidade de trabalho para demonstrar as suas capacidades e competências».
A JSD, na nota refere que «a falta de esperança da juventude é compreendida» e «que reconhece o facto de ser difícil para um jovem construir um projecto de vida, independentemente do seu conhecimento, capacidade, determinação ou inteligência» e por isso «não pode deixar de estar solidária com as mais de 190 mil pessoas diplomadas que possuem um vínculo precário e que não têm garantias quanto ao seu futuro».
Em comunicado pode ainda ler-se que «a geração à rasca não permite mais que o esforço que lhe está a ser exigido para suportar a crise que o País atravessa,fruto de anos de má Governação e Liderança e que se materializa no acesso ao mercado de trabalho, na construção de um projecto de vida, no direito a constituir família, no acesso à habitação ou formação, continue a ser suportado em exclusivo pelos jovens».
A JSD mostra-se ainda confiante na manifestação que fará com que a «Sociedade portuguesa conheça novas lideranças a curto prazo», «impulsionadas e motivadas por uma manifestação que tornará claro que há uma nova geração com energia positiva em Portugal, que partilha dos mesmos valores e que vai construir um Novo Portugal».
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