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Juventudes partidárias vão à manif

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Juventude Socialista vai faltar e justifica a ausência por se tratar de um protesto de um movimento apartidário

Vários jovens deputados e representantes de juventudes partidárias vão juntar-se às manifestações do movimento «Geração à Rasca» que decorreram no sábado, em todo o país.

A deputada Rita Rato do PCP, Duarte Marques da JSD e José Gusmão do BE confirmaram já a presença no protesto. Já a Juventude Socialista (JS) refere, de acordo com a Lusa, que não vai estar presente em nenhum dos pontos onde se concentrarão as manifestações, por se tratar de um movimento apartidário.

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Pedro Alves, presidente da JS defende que «não deve haver uma partidarização» e faz ainda uma critica ao dizer que o movimento está a ser «contaminado com agendas próprias» pelos partidos. No entanto, refere que alguns militantes do partido podem aderir ao movimento, visto que o movimento defende ideais comuns à estrutura e porque «não é um protesto contra ninguém» e por ser «uma tomada de consciência colectiva».

Duarte Marques afirma que estará presente na manifestação para apoiar as «500 mil pessoas, entre desempregados e em situação precária» e disse ainda que será acompanhado pelos deputados Leitão Amaro e Pedro Rodrigues do PSD.

Rita Rato também confirmou a presença na manifestação, mas recusou qualquer tentativa de «aproveitamento político» da iniciativa considerando que é «um mau sinal quando há a concepção que uma pessoas por ser militante de um partido vê negado outros direitos cívicos, nomeadamente de expressão, manifestação e reunião».

Do PCP, Miguel Tiago irá estar presente em Lisboa e Jorge Machado irá apoiar os manifestantes no Porto.

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José Gusmão do BE disse à Lusa que irá à Praça da Batalha, no Porto, porque «o BE identifica-se com as razões que são invocadas pela organização do protesto» e alegou ainda que «nenhum partido fala por esta manifestação», já que o próprio movimento tem «voz própria».

Por seu lado, o presidente da Juventude Popular, Michael Seufeurt diz que a «retórica da convocatória apela ao eleitorado do PCP e do BE» e concorda «com o diagnóstico da situação, mas não vêem que apresentem qualquer solução».

O movimento «Geração à Rasca» apresenta-se como a «geração dos quinhentoseuristas, desempregados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, estagiários» que lutam pela «mudança qualitativa do país» não acreditando na «situação precária» em que vivem.

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