Depois da suspensão de Lopes da Mota por 30 dias por parte do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), para o PCP, a sua saída da Eurojust era «inevitável»
«Vejo [a saída] como uma consequência inevitável da aplicação da sanção disciplinar e que já deveria ter sido tomada há mais tempo, senão pelo próprio por quem tem a responsabilidade pela sua manutenção em funções na Eurojust», disse à Lusa o deputado do PCP António Filipe.
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O parlamentar comunista considera que a decisão do CSMP «demonstra que o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público tinha razão ao denunciar a existência de pressões sobre os magistrados encarregados do processo Freeport».
Lopes da Mota era presidente da Eurojust, organismo europeu de cooperação judiciária. O procurador-geral adjunto Lopes da Mota foi alvo de uma investigação sobre alegadas pressões sobre os magistrados do Ministério Público que dirigem a investigação ao caso Freeport.
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