«Nós não prometemos nada, nós dizemos aos accionistas que quiserem realizar dinheiro já que a Sonae paga não três, mas algo entre 10 e 11 mil milhões» de euros, sublinhou o empresário.
Belmiro de Azevedo sublinhou ainda que o dinheiro oferecido pela empresa «está disponível, é completamente financiável, totalmente garantido e tem o grupo Sonae por trás».
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O empresário comentava aos jornalistas a proposta de distribuição de dividendos realizada segunda-feira pela administração da PT, liderada por Miguel Horta e Costa, que rejeitou formalmente a OPA lançada sobre a operadora a 6 de Fevereiro pela Sonaecom.
A actual administração da PT ofereceu três mil milhões de dividendos aos accionistas, mais 36% do que em 2005, no âmbito de novos compromissos para o período de 2006-08.
«Para os accionistas que querem vender, a nossa oferta é incomparavelmente melhor, não é uma promessa de dividendos, é cash já, para os que quiserem continuar connosco têm que comprar acções do universo Sonae», explicou Belmiro de Azevedo.
Segundo o empresário, a proposta da PT é «defensiva» e «nem sequer é dos accionistas, é de uma pessoa que, inclusivamente, não vai estar lá para entregar a promessa».
«O que eu quero é que os accionistas actuais comparem uma proposta firme, que não é de três mil milhões, mas é de 10 a 11 mil milhões, cash imediato, e que saibam que não têm de esperar por ninguém», concluiu.
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