De acordo com a síntese económica do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima também se manteve em recuperação, situando-se em Outubro no patamar mais elevado desde há dois anos.
Os sinais favoráveis, tanto de natureza quantitativa como qualitativa, observaram-se na generalidade dos principais sectores de actividade, apenas com excepção da construção.
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A procura externa manteve o dinamismo dos trimestres anteriores, impulsionando as exportações.
Verificou-se também alguma reanimação da procura interna, tanto do consumo como do investimento, o que induziu uma aceleração das importações.
Já no que se refere ao mercado de trabalho registaram-se melhorias significativas, o desemprego diminuiu pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2001 e a taxa de desemprego registou uma diminuição em termos homólogos, também a primeira desde aquela data.
Por outro lado, o emprego continuou a aumentar, a um ritmo um pouco mais elevado do que no trimestre anterior. A taxa de inflação situou-se em 3 por cento, o que representa uma desaceleração face ao trimestre anterior.
De acordo com a mesma síntese do INE, «esta evolução mais moderada, que se prolongou para Outubro, foi devida ao comportamento de ambas as componentes, especialmente da de bens».
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