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Net é «desnecessária» para quase 40% dos portugueses

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A principal barreira à adesão à internet é o desinteresse ou o facto da mesma ser considerada «supérflua».

Cerca de 38,3% dos inquiridos pela Autoridade Nacional das Comunicações (ANACOM) apontaram essa razão para a não adesão. Na lista de motivos segue-se a ausência de um PC (34%). Apenas 8,6% dos inquiridos referem o preço do serviço como barreira ao acesso à Internet.

O estudo da ANACOM permitiu também concluir que, à medida que se processa a migração da banda estreita para a banda larga (a banda larga passou de 56% para mais de 74% do total dos acessos à Internet), as barreiras à migração alteram-se de forma significativa.

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De facto, o motivo «não precisa/não tem interesse nisso» passou de 55% para 27%, crescendo o número daqueles para quem o preço (de 16% para 23%) e a cobertura geográfica (4,3% para 11,7%) constituem barreiras à migração.

Em Janeiro de 2006, 26% dos lares portugueses dispunham de acesso à Internet em banda larga, cerca de 35,3% tinham Internet e 51% estavam equipados com um computador.

No estudo destaca-se o crescimento verificado na penetração da banda larga nos lares ¿ mais nove pontos do que no final de 2004. Este resultado é, em parte, justificado pela migração da banda estreita para a banda larga.

A principal tecnologia de suporte da banda larga é o ADSL (47,2%), seguindo-se o modem cabo (46,6%). Cerca de 3% dos utilizadores da banda larga utilizam já os acessos móveis de 3ª geração (1,5% usa cartão de acesso 3G wireless e os restantes usam telemóveis 3G); enquanto a tecnologia Powerline Communications (PLC) é utilizada em 1,3% dos lares.

Jovens urbanos e com educação superior lideram

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O utilizador da banda larga é maioritariamente jovem, urbano, com um nível de educação superior, é estudante, exerce profissão liberal, ou é quadro superior, pertence às classes A/B. Ou seja, existem factores de natureza sócio-económica que poderão influenciar de forma determinante a posse de banda larga.

O trabalho de campo para a realização deste estudo foi efectuado pela Tns Euroteste entre os dias 19 de Dezembro de 2005 e 23 de Janeiro de 2006 e envolveu a realização de 4225 entrevistas, incluindo 1099 entrevistas a utilizadores de banda larga.

O universo definido para o estudo foi o dos indivíduos de ambos os sexos, maiores, residentes em Portugal. A dimensão da amostra foi definida de forma a que a margem de erro máxima não fosse superior a 4%.

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