Em comunicado, a PT vai mesmo mais longe e atribui à Sonaecom a culpa por um atraso de 55 a 60 dias úteis no processo. Em causa, diz, estão pedidos de esclarecimentos feitos pela Autoridade da Concorrência à Sonaecom.
A operadora acusa o regulador e a Sonaecom de terem prolongado o processo para encontrar justificações «para tornar vendável uma solução sem precedentes em nenhum outro lado». A PT diz que o processo decorre há cerca de 300 dias, o equivalente a 210 dias úteis, 35 dias dos quais esteve suspenso para audiência dos interessados. Destes, 20 dias de suspensão deveram-se a imposição legal e 10 a pedido dos vários contra-interessados. Os restantes cinco dias úteis em que o processo parou deveram-se a uma decisão da AdC.
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A PT pediu à AdC, ao longo de todo o processo, a consulta e cópias do processo por 12 vezes, o que não obriga ao adiamento dos prazos. Diz a operadora que em duas destas vezes não recebeu qualquer resposta da AdC. Das restantes vezes, o regulador respondeu muito depois de terminado o prazo legal de 10 dias.
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