Já fez LIKE no TVI Notícias?

Maioria dos países da UE tem ministro só para as Finanças

Relacionados

21 dos 27 tem um responsável autónomo para esta pasta

A grande maioria dos Estados-membros da União Europeia (21 dos 27) tem na sua estrutura governamental um ministro das Finanças autónomo de outras funções, aponta a Lusa.

Em Portugal, o esquema seguido até segunda-feira - dia em que Teixeira dos Santos passará a acumular a pasta da Economia e da Inovação às das Finanças - tem uma correspondência directa em países como a Alemanha (em que existe um ministro federal das Finanças), a Holanda, a Polónia ou o Reino Unido (em que há um chanceler do Tesouro), para só citar alguns exemplos.

PUB

Teixeira dos Santos alerta para contas públicas

O que fez Pinho perder a cabeça (vídeo)

target_=blank> Chifres no Parlamento correm Mundo

Por outro lado, são apenas seis, entre eles alguns dos mais importantes, os Estados-membros onde o titular das Finanças acumula a tutela das Finanças com outras áreas: Grécia (ministro da Economia e Finanças), Espanha (ministra da Economia e Finanças), França (ministra da Economia, Finanças e Emprego), Itália (ministro dos Assuntos Económicos e das Finanças) e Luxemburgo (ministro do Tesouro e Orçamento).

Recorde as «gaffes» de Manuel Pinho

PUB

Para o economista António Nogueira Leite, a separação das pastas é a solução ideal. «Prefiro as Finanças separadas da Economia, mas este é um princípio apenas teórico, porque nalguns países da União Europeia as pastas estão juntas e as coisas funcionam dos dois lados», disse.

Em declarações à agência Lusa, o antigo secretário de Estado de António Guterres sublinha que a chave está no primeiro-ministro: «O ministro Pina Moura [o último a acumular as duas pastas] se tivesse José Sócrates como primeiro-ministro teria tido mais sucesso a controlar a despesa, porque Guterres queria ser o mister simpatia do Governo, e quando um ministro das Finanças tem um primeiro-ministro assim, está sempre condenado».

Até às eleições, o economista não espera «alterações de política», até porque «ninguém espera nada de muito extraordinário do lado da Economia, é só continuar o trabalho que estava em curso», diz. «O grande problema», sublinha, é «o cansaço do ministro das Finanças, depois de quatro anos e do último ano e meio, que foi particularmente intenso», conclui Nogueira Leite.

PUB

O momento da polémica (vídeo)

Veja o gesto da polémica (fotos)

Tudo sobre o momento que marcou o debate do Estado da Nação

PUB

Relacionados

Últimas