A morte de José Saramago deixou de luto a Academia Brasileira de Letras (ABL). Quem o disse foi o seu presidente, Marcos Vilaça, descrevendo o prémio Nobel da Literatura português como uma «controvérsia ambulante e um grande intelectual».
Em declarações à agência Lusa, o responsável assinalou que o desaparecimento do escritor «é uma grande perda para a língua portuguesa».
PUB
«Estamos todos muito entristecidos. A Academia está enlutada», apontou Marcos Vilaça, salientou que «Saramago vai fazer uma falta grande, porque era um escritor muito singular e original, cujo temperamento contribuía para ser uma controvérsia ambulante e um grande intelectual universal da língua portuguesa», acrescentou.
O presidente da Academia Brasileira de Letras recordou que José Saramago foi eleito sócio correspondente da ABL em Julho de 2009, embora não tivesse tomado posse.
«Ele insistia que vinha tomar posse. E, quando estávamos nessa expectativa, recebemos a triste notícia de sua morte», apontou. Saramago seria o sétimo ocupante da cadeira número 16 da ABL.
PUB