O Tribunal de Vila Franca do Campo condenou esta quarta-feira uma mulher, extraditada do Canadá em 2007, a cinco anos e dois meses de prisão por burla qualificada na Caixa Geral de Depósitos (CGD) e falsificação de documentos, escreve a Lusa.
Na prática, Débora Raposo, uma antiga professora de 66 anos, vai ter de cumprir cerca de três meses de prisão, uma vez que, além do tempo que esteve presa preventivamente, o colectivo de juízes decidiu perdoar um ano de prisão.
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Em Outubro de 2007, o Tribunal de Vila Franca do Campo, nos Açores, começou o julgamento de Débora Raposo, no âmbito de um processo de burla na Caixa Geral de Depósitos, que já tinha sido julgado em 2000.
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Nessa altura, o Tribunal condenou sete dos nove acusados no processo de burla de vários milhões de euros ao balcão local da CGD, através de supostos empréstimos ao abrigo de uma linha de crédito destinada a financiar a recria de novilhos.
Na leitura do acórdão, o Tribunal considerou que não ficou provado o crime de associação criminosa neste caso, mas condenou a arguida pelos crimes de burla qualificada e de falsificação de documento.
O colectivo de juízes decidiu, ainda, que Débora Raposo deve restituir à instituição bancária cerca de 319 mil euros, acrescidos dos juros vencidos.
Durante este julgamento, o Tribunal de Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, decidiu ouvir alguns dos antigos arguidos deste processo, para explicarem factos contraditórios.
No primeiro julgamento, os crimes por que foram condenados os arguidos estavam relacionados com operações realizadas entre 1994 e 1997.
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