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Nuvem vulcânica no espaço aéreo português pode deslocar-se para sul

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A possibilidade de a circulação aérea ser afectada depende da concentração de partículas no ar

A nuvem de cinzas libertadas pelo vulcão islandês que permanece em actividade encontra-se já no espaço aéreo português, prevendo-se que se desloque para as regiões centro e sul. A informação é avançada pelo Instituto de Meteorologia (IM).

«A informação que temos é que a pluma de cinzas se encontra, sensivelmente, entre os 100 e 200 quilómetros, mais ou menos a oeste da nossa costa ocidental», declarou o meteorologista Fernando Rei, citado pela Lusa, referindo-se aos dados comunicados pelo Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas de Londres.

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A possibilidade de o espaço aéreo nacional ser encerrado depende, no entanto, da avaliação e decisão dos serviços de tráfego aéreo. «Tudo depende da concentração das partículas em suspensão na atmosfera», explicou Fernando Rei, referindo que existe sempre a possibilidade de estas estarem de tal forma dispersas que não perturbem a circulação dos aviões.

As previsões apontam para que «haja uma progressão [da nuvem de cinzas] lentamente para sueste», disse ainda à Lusa o meteorologista Fernando Rei. «Tudo indica que essa área que está a afectar o nosso espaço área vá progredir lentamente para sueste, podendo vir a afectar, nas próximas horas e até às 19:00 locais, as regiões do centro e sul, sobretudo mais o litoral», declarou.

Desde Março passado que o vulcão islandês Eyjafjöll, localizado num glaciar do sul da Islândia, se encontra em actividade, emanando uma nuvem de cinzas que provocou já o encerramento do espaço aéreo de vários países da Europa, entre 14 e 21 de Abril. A situação causou um caos sem precedentes na história da aviação civil e prejuízos estimados na ordem dos 2,5 mil milhões de euros.

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