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Porto: seis arguidos libertados

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Três saíram com Termo de Identidade e Residência (TIR) e outros três com TIR e apresentações quinzenais às autoridades. Restantes só vão conhecer a medida de coacção esta quarta-feira, que poderá ser prisão preventiva. Quatro indiciados pela morte de Aurélio Palha. Testemunhas reconheceram suspeitos

À saída da carrinha celular que transportou os cinco arguidos ainda detidos , os populares gritaram «Força, Força» e «O povo unido jamais será vencido».

Actualizado às 23h45

Bruno Pinto (Pidá), Mauro, Sandro Onofre e Fernando (Beckham) são os únicos arguidos indiciados por co-autoria no homicídio do empresário Aurélio Palha, a 27 de Agosto.

Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário, pelo menos, Bruno Pinto e Mauro estarão igualmente indiciados pela morte de Ilídio Correia, o segurança de Miragaia.

Os cinco arguidos da mega-operação «Noite Branca» que permanecem detidos deixaram o Tribunal de Instrução Criminal por volta das 23 horas. Os advogados dos detidos serão informados esta quarta-feira das medidas de coacção que lhes serão aplicadas. Tudo indica que ficarão sujeitos a prisão preventiva.

Na sequência do interrogatório aos 11 detidos no âmbito da operação «Noite Branca», que decorreu no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, já foram conhecidas as medidas de coacção aplicadas a seis deles: três saíram com Termo de Identidade e Residência (a medida de coação menos grave) (João Gonçalves, Fábio e Fernando «Cavadinhas») e outros três com Termo de Identidade e Residência e obrigatoriedade de apresentações quinzenais às autoridades (Pedro Guerra, Paulo Aleixo e Fernando «Beckham»). Por volta das 22h15 todos os arguidos já tinham sido ouvidos.

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Quanto aos restantes suspeitos que já foram ouvidos, mas cuja medida de coação a juíza ainda não divulgou, os advogados só deverão conhecê-la amanhã, quando se dirigirem ao tribunal. Ainda assim, é certo que deverá ser mais grave do que a aplicada aos outros seis arguidos.

Entretanto, dezenas de familiares, amigos e populares concentraram-se em frente ao TIC exultaram com a saída tanto dos seis primeiros, como dos restantes detidos. Os que saíram em liberdade foram recebidos com abraços, beijos e gritos de liberdade.

(Bruno Pinto «Pidá», Sandro Onofre, Mauro, Ângelo Miguel e José Silva)

Como é habitual, apenas Bruno Pidá saiu de cabeça erguida. A carrinha celular foi acompanhada por um enorme aparato policial, com o som estridente das sirenes, os gritos de familiares e amigos e até algumas pancadas nos veículos.

Ainda antes das 23h já tinha abandonado o Tribunal a Procurador Helena Fazenda, que se queixou do muito frio que se fez sentir no Porto, sendo acompanhada por dois agentes da Polícia Judiciária. Segundo um dos advogados, a Procuradora de Lisboa designada para este processo acompanhou todas as inquirições de muito perto.

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Primeiro advogado de Pidá já defendeu irmão de vítima

O advogado Carlos Macanjo, que inicialmente assumiu a defesa de Bruno Pidá, foi substituído pelo colega Luís Vaz Teixeira. Refira-se que Macanjo defendeu um irmão de Ilídio Correia, num processo por extorsão, que resultou na absolvição daquele. Ora, segundo vários testemunhas, Bruno Pidá terá sido um dos responsáveis pela morte do segurança de Miragaia.

Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário as ligações anteriores do causídico aos irmãos de Miragaia terão levado Bruno a prescindir da sua defesa.

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