Já fez LIKE no TVI Notícias?

Arguidos «há 24 horas sem comer»

Relacionados

Porto: «Estão ao frio e de pé ou sentados no chão», dizem advogados

Os advogados dos 11 arguidos detidos no âmbito da operação «Noite Branca» queixam-se das condições em que os detidos se encontram e um dos defensores diz mesmo que há 24 horas que os detidos não comem.

Fátima Castro, advogada de dois dos elementos, disse aos jornalistas que esta manhã, nas instalações da PJ, onde passaram a noite, os arguidos foram acordados e de imediato seguiram para o tribunal. «Nem tiveram direito a pequeno almoço», disse indignada a advogada.

PUB

Bruno Pidá está a ser ouvido pela juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto há cerca de três horas. Enquanto isso, e segundo Fátima Castro, os restantes dez elementos estão numa sala semelhante a uma cela (já que o TIC era um estabelecimento prisional) ao frio e têm de estar de pé ou sentados numas tábuas no chão.

Pouco depois do meio-dia chegaram ao TIC cinco mulheres, familiares dos detidos, trazendo sacos de comida. O advogado Carlos Macanjo veio à porta buscar os sacos e, emocionado, disse aos jornalistas: «Isto é vergonhoso. Há 24 horas que eles não comem».

Cerca de meia-hora depois, as mesmas pessoas voltaram so TIC. Desta vez, traziam sacos com roupa, comprada numa loja nas proximidades do tribunal, mais ainda não conseguiram fazer chegar as compras aos detidos.

Advogado de Pidá renunciou

Carlos Macanjo que era advogado de Bruno Pidá e mais seis arguidos renunciou na noite de ontem da defesa de alguns dos detidos, entre eles, Pidá. O alegado líder do gangue da Ribeira é agora defendido por Luís Vaz Teixeira e Carla Vieria, mas foi a advogada Joana Geraço que ontem esteve com Pidá. A confusão sobre advogados estende-se aos outros seis arguidos, «ainda não se sabe bem quem os defende e se têm defensor», disse Carlos Duarte, advogado de Paulo Aleixo e Sandro Onofre.

PUB

O PortugalDiário soube ainda que há arguidos que não querem ser defendidos pelos advogados dos outros.

Bruno Pidá esteve a ser interrogado até pouco depois das 13.30 horas. Os defensores dos outros arguidos esperavam que o interrogatório terminasse para saberem quais são os fundamentos da acusação.

À saída, o advogado de Pidá recusou fazer comentários, adiantou apenas que Bruno «respondeu ao que tinha de responder, disse o que tinha a dizer». Luís Vaz Teixeira disse ainda que as medidas de coacção apenas serão estabelecidas no final do dia.

PUB

Relacionados

Últimas